Ansiedade no final do ano: dilemas mais comuns

Para algumas pessoas, o período de festas que se aproxima com o final do ano pode ser algo que os deixa em uma situação complicada. Da mesma forma que pode trazer alegria e bons sentimentos essa época pode, a reboque, trazer uma série de situações que contribuem para uma maior ansiedade e sensação de exaustão.

“Nessa época, a maioria das pessoas faz um balanço do ano que se passou e começa a planejar, mentalmente, como será o próximo ano. Isso sem contar os preparativos para uma data de viagens, encontros sociais, compromissos familiares ou com os amigos e a maratona de compras de presentes, tudo nas últimas semanas de um mês onde os compromissos profissionais ainda estão acontecendo”, diz Lilian Lerner psicóloga do Ambulatório de Ansiedade da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas – FMUSP.

“A somatória de situações que culminam no final do ano podem trazer algum desconforto para as pessoas de uma forma em geral, mas especialmente para os indivíduos naturalmente ansiosos”, explica Lilian, que também é presidente do comitê científico da Associação dos Portadores de Transtorno de Ansiedade (Aporta).

A rotina alterada radicalmente pode trazer desconforto e a falta de um planejamento prévio transforma situações simples em desafios para o controle da ansiedade. “Ou então, acontece dessas pessoas planejarem em excesso, começando os preparativos muito tempo antes e vivenciando o estresse adiantado”, aponta Lilian.

Família e amigos

Entre as situações que podem contribuir para essa ansiedade pode estar um balanço negativo do ano que se passou, a sensação de não ter alcançado metas profissionais, não ter um companheiro ou não ter cumprido alguma promessa importante feita a si mesma.

Questões relativas à família também são outra fonte de ansiedade. “Seja pelo fato de se estar longe dos entes queridos por questões diversas, ou então pelo contrário, o de não querer se estar perto de um núcleo familiar que é obrigado a se encontrar por convenções sociais. Famílias desagregadas, por exemplo, e que acabam se encontrando na época de festas, pode trazer à tona vários sentimentos que foram deixados de lado durante o ano”, exemplifica Lilian.

As pessoas, então, têm que lidar com a frustração de não ter a família unida, ou de terem que passar as datas festivas com amigos. De um jeito ou de outro o enfrentamento dos sentimentos é inevitável. Natal e Ano Novo não são exatamente datas facultativas. É difícil fugir desses períodos.

Como lidar melhor com as datas

Lilian diz que é preciso estar atento aos fatores de ansiedade e procurar contornar as situações que podem trazer algum estresse, respeitando a si mesmo em primeiro lugar. Outra coisa é planejamento, mas com parcimônia, sem perfeccionismos.

“É possível programar as compras de Natal algum tempo antes. Mas não deixar de pensar em outras coisas. Fazer uma lista com prioridades do que tem que ser feito, raciocinar realisticamente e admitir que algumas coisas podem não ser feitas ou certos planos podem dar errado”, pondera a especialista.

“As pessoas muito ansiosas têm dificuldades de se concentrar no tempo presente, estão sempre preocupadas com o futuro iminente. Acabam por não estar por inteiro em nenhuma situação. É preciso se conscientizar disso e relaxarem, aproveitar o momento”, pontua.

No caso das promessas de Ano Novo, a frustração também pode ser controlada. Primeiro, não ser tão radical ou negativa no balanço do ano que se passou. Segundo, não estipular metas rígidas para o próximo ano. “É preciso ter metas factíveis. E não é preciso que todas elas fiquem concentradas no primeiro mês do ano. As pessoas podem estabelecer metas a curto, médio e longo prazo. Isso por si só dá uma dimensão temporal às promessas de Ano Novo”, sugere Lilian.

A especialista também dá outra dica: listar as promessas para o ano que se inicia e detalhá-las. “Ao detalhar é possível ter em mente os recursos necessários para cumprir essas metas. É economicamente viável? Depende só da pessoa, ou envolve outros? Tudo isso pode ser detalhado e alivia as tensões posteriores.”

Para os muito ansiosos, algo que não pode deixar de faltar, mesmo nessas datas, é uma rotina. Exercícios físicos, padrão de sono e alguns minutos para fazer algo que dê prazer a si mesmo, como conversar com alguém ou ler um capítulo de um livro, precisam continuar presentes na agenda de final de ano.

Outra dica importantíssima que pode aliviar as tensões e trazer um maior bem estar para indivíduos que lidam com a ansiedade é fazer uso da palavra que abre as portas da felicidade pessoal, muitas vezes: o “não”.

“Saber dizer não, especialmente nessas datas, é a melhor dica. Os ansiosos tendem a acumular funções e atividades. O ‘não’ é um limite entre a felicidade e o excesso. É preciso assumir o que se pode fazer e deixar a perfeição de lado”, afirma Lilian.

A perfeição no Natal e Ano Novo, afinal, está nos sentimentos e nos pequenos prazeres e felicidades que essas datas podem proporcionar, minuto a minuto, e não em reproduzir um cenário de comercial de TV. Portanto, relaxe.


Por Enio Rodrigo


...momento de não ficar na contramão! Quer motivo maior? É Natal!
... nostalgia.
É saudade de não sei o quê.
São lembranças... ...
a estação adequada para ouvir a música suave dos anjos, entrando em nossos lares e conquistando nossos corações.
... fazer renascer em cada rosto humano o sorriso singelo de uma criança.
... tempo de pequenos gestos, meditações, laços coloridos; de sensibilidade e harmonia.
... o dia do grande nascimento.
Nascimento de Cristo no coração de todos. Nascimento da nossa história, da tradição de nossas casas. Nascimento da fraternidade.
... adulto voltar a ser criança, encher o coração de entusiasmo e esperança.
... feito de lembranças de todos os tons. Das conquistas, das vitórias, das esperanças. Também daquela dorzinha que a vida nos dá e que serve para refletirmos e melhorarmos.
... reconciliação consigo mesmo, com os familiares e amigos. É restabelecer o clima de paz e alegria.
... tempo de a mão amiga se estender, cumprimentar, afagar, anunciando a Grande Festa.
... perceber que a luz do sol ilumina e aquece a terra. Aquece também nossos corações, que irão espalhar afeto e alegria, agasalhando o ser humano.
É a luz da vida.

Preconceito contra impotência é mais grave do que a doença


A impotência sexual ainda é vista como tabu por muitos homens, que se negam a assumir o problema e fogem do assunto e dos especialistas. Mas a disfunção erétil é um problema mais comum do que se imagina e, nem sempre, tem suas causas relacionadas a problemas físicos. Crises conjugais, o estresse do trabalho, dificuldades emocionais e até a própria cobrança podem atrapalhar bastante o desempenho sexual masculino. A chateação fica ainda maior quando se tem em vista o preconceito que cerca a doença. Por causa dele, muitos homens sofrem em silêncio e deixam de pedir ajuda a um amigo, a alguém da família e até dispensam os médicos. Uma pesquisa realizada pela Projeto de Sexualidade da USP indica que 70% dos pacientes com o problema nem pensam em buscar um especialista. "O preconceito é nosso maior inimigo, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada" , afirma o urologista Evandro Cunha, do hospital de Brasília. Além da dificuldade de ereção em si, o médico recomenda uma consulta quando há alterações na duração e na freqüência. A falta de informação também faz com que muitos homens se acostumem com a doença e achem que os remédios que provocam a ereção bastam para resolver o problema (quando, muitas vezes, eles apenas mascaram o problema). O tratamento psicológico, muitas vezes, é suficiente para resolver os casos sem necessidade de medicação, já que o homem fica mais confiante. "Só ao decidir lidar com a disfunção, a qualidade de vida do homem já melhora", afirma o urologista Charles Rosenblatt, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele ajuda a diminuir suas dúvidas, esclarecendo as principais questões em torno da impotência.

1. Impotência sexual e disfunção erétil são a mesma coisa?


A disfunção erétil (DE) é a incapacidade de manter uma ereção suficientemente rígida e que dure o tempo necessário para permitir uma relação sexual. Impotência é um termo popular já não mais utilizado pelos médicos.

2. A disfunção atinge apenas homens na terceira idade?

Não, apesar do problema não ser comum nos homens mais jovens, ele começa a ter importância crescente a partir dos 40 anos. Estima-se que até 30% dos homens entre 40 e 70 anos sofrem de alguma forma de disfunção erétil. Vale lembrar que todos os homens, alguma vez na vida, têm dificuldade para atingir as ereções, especialmente em situações de estresse e cansaço, sob a influência do álcool ou quando diagnosticado com alguma doença grave.

3. Como acontece o diagnóstico da disfunção erétil?

O diagnóstico é feito a partir da história clínica e do exame físico do paciente. Exames podem ser solicitados, especialmente aos pacientes mais novos ou com problemas específicos. A primeira ida ao médico é, geralmente, o passo mais difícil. O médico precisa entender o problema, por isso, é importante que o paciente sinta-se à vontade e não esconder qualquer informação que possa afetar o tratamento.

4. O homem que fuma e ingere bebidas alcoólicas freqüentemente está no grupo de risco?

Sim, o uso de drogas (tanto lícitas como ilícitas) pode levar à disfunção erétil, porque elas agridem o sistema nervoso central e o sistema circulatório, responsáveis pela ereção. Também causam falta de libido e ejaculação rápida ou retardada. No caso do cigarro, o uso crônico diminui o calibre dos vasos sangüíneos (tamanho dos vasos que se contrai ou dilata) de todo o organismo, inclusive do pênis, o que pode levar ao problema.

5. O homem que sofre com ejaculação precoce tem mais chance de ter esta disfunção?

Sim, quem sofre de ejaculação precoce (também conhecida como ejaculação prematura ou rápida) pode desenvolver disfunção erétil no futuro, pois a insatisfação com a não realização da relação sexual adequada pode levar à DE psicogênica. Esta ocorre quando não se identifica qualquer problema orgânico que possa ser a causa da disfunção erétil.

6. Quais são as principais causas da doença?


Podemos citar três aspectos que ajudam no desenvolvimento da doença, são eles: problemas de saúde (como depressão, colesterol alto, diabetes e pressão alta); medicamentos (algumas fórmulas apresentam a disfunção como um dos efeitos colaterais) e hábitos nocivos, como a bebida e o fumo.

7. O problema tem cura?

Sim. Os medicamentos disponíveis para tratar a disfunção erétil, como a vardenafila (princípio-ativo do Levitra®), revolucionaram a história do tratamento da doença. Também existem injeções intracavernosas e próteses penianas. Muitos homens que sofrem de disfunção erétil são afetados psicologicamente, mesmo que a causa seja de origem física. Por isso, o aconselhamento psicoterápico pode ajudá-lo a superar o problema.


Site Minha Vida

Cérebro feminino reage melhor aos homens de cabelo curto



Segundo um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, as mulheres se sentem mais atraídas por homens de cabelos curtos e bem penteados. A explicação para tal constatação pode estar na sensação de confiança e segurança que a imagem de seriedade passa ao cérebro feminino, dizem os pesquisadores. Foram avaliadas 200 mulheres entre 30 e 45 anos.
Durante o estudo, as voluntárias ficaram frente a frente com homens cabeludos, carecas e outros de cabelos curtos e bem cortados. Após a apreciação, constatou-se que a parte do cérebro ligada ao prazer e bem-estar era mais ativada quando as mulheres estavam olhando para os homens de cabelos curtos.
Segundo os pesquisadores, não é a aparência em si que causa este efeito nas mulheres, mas a sensação de estabilidade e segurança que ela transmite ao cérebro feminino. A serotonina, substância responsável pela sensação de prazer, aumenta sua produção em até 30% quando as mulheres apreciam este biótipo. Mas as questões culturais também interferem na escolha.

Para os pesquisadores, estes são apenas indícios comportamentais que podem ser modificados de acordo com a cultura de cada um, já que sensações de prazer e bem-estar são em parte geradas por mecanismos naturais, como mostra o estudo, mas em boa parte, estimuladas por repetição, ou seja, se somos acostumados a apreciar um determinado biótipo, tendemos a elegê-lo, inclusive em nosso cérebro, como padrão de beleza.


E aí meninas, vocês concordam? =)

Site Minha Vida

DEPRESSÃO DE NATAL

Para a maioria das pessoas o Natal e o Ano Novo são datas alegres, otimistas e de renovações. Porém, em virtude de diversas razões, para alguns pode representar uma época triste. Este fenômeno recebeu um nome, em inglês, "Christmas Blues", que se refere à alteração do humor em decorrência das festividades de final de ano. Segundo a Psicóloga Profª e Ms. da UNIARA, Ana Maria Logatti Tositto, essa alteração pode estar associada a vários sentimentos. Como exemplo, pessoas que já perderam alguém muito ligado afetivamente e estão sozinhas, elas são movidas por esse sentimento de solidão, pois, num momento em que todo mundo está compartilhando, estão sozinhas.

Ela salienta ainda, que há casos de desamparo, quando, além de a pessoa estar sozinha, necessita de cuidados e não tem quem a atenda. Outros indivíduos têm essa alteração do humor por simples desânimo. Ana Maria garante que, exceto em algumas situações específicas, esse transtorno é mais comum em quem já apresenta sintomas depressivos.

"Essas pessoas sofrem mais com a alteração do humor, pois no final do ano, por causa das festividades e férias, o dia-a-dia delas é alterado. Sair da rotina é um dos grandes fatores que desencadeiam esse transtorno de humor nas pessoas. O ser humano tem, por natureza, principalmente pessoas que são mais suscetíveis à depressão, a necessidade de ter uma rotina estabelecida, porque tem dificuldade para se adaptar a qualquer alteração", explica.

A Psicóloga lembra também da possibilidade de haver alteração pela questão do encontro. "Geralmente as famílias se encontram no Natal e no Ano Novo, então esses encontros podem gerar também uma alteração de humor, ou porque falta um elemento da família, ou porque a família tem questões mal resolvidas, e ai esse encontro acaba gerando outros problemas. No entanto, essa alteração geralmente é breve nas pessoas que não têm comprometimento maior: dura de alguns dias a algumas semanas, quando a rotina volta ao normal", informa.

Existem vários fatores que contribuem para o "Christmas Blues", as expectativas não realizadas: pessoas planejam metas e não alcançam, se sentem fracassadas com a chegada das festas, uma vez que para elas significa que esgotou o tempo. "Acabou esse período, mas vai começar outro e você pode refazer os projetos. Não pense em mudanças totais; não é porque o ano vai mudar que tudo vai mudar. É um período para refletir. Não fique se apegando ao passado, pense no futuro e no presente", aconselha.

Outro fator que aumenta a chance da alteração surgir é a pressão social para o consumo excessivo. "Não é por ser Natal que as pessoas devem sair por ai comprando presentes para todo mundo, sem ter condições financeiras para arcar com os gastos", argumenta. De maneira geral, ela orienta que as pessoas minimizem as expectativas em relação a esse final de ano ou refaça os projetos, com o pensamento de que vai começar um novo período.

"É importante ter um período organizado de festas. Por exemplo, uma família que tem problemas de relacionamento, deve tentar organizar as confraternizações de forma a controlar esses conflitos. Além do pensamento positivo, que é fundamental, se você já é uma pessoa depressiva e esse período te deprime ainda mais, é importante que você não se isole; procure estar com pessoas, porque esse período aumenta o índice de suicídio, pois o problema e a questão do final de ano acaba sendo a gota d'água. Como é um momento de confraternização, de reflexão, de refazer planos e a pessoa não tem vontade porque tem depressão, se isso não for cuidado, ela pode até chegar ao suicídio", afirma.

Ana Maria recomenda ainda não mudar tanto o ritmo do dia-a-dia em função do período das festividades, principalmente no que se refere a horários de dormir, acordar e da dieta. Para finalizar, ela salienta ser muito importante que a pessoa se permita estar triste. "Se a pessoa está triste ou saudosa, que são sentimentos normais, particularmente na época de Natal, ela não tem a obrigação de estar bem só por causa das festas", conclui.

Fatores que contribuem para a Depressão de Natal: Aumento do estresse; Fadiga; Expectativas não realizadas; Dificuldade em estar com a família; Lembranças de celebrações passadas; Pressão social para o consumo excessivo; Mudança da dieta; Mudança da rotina cotidiana; Falta de alguém que já não existe.

Os sintomas mais comuns da Depressão de Natal são: Dor de cabeça; Incapacidade de dormir ou dormir muito; Mudanças de apetite causadas pela perda ou aumento de peso; Agitação ou ansiedade; Sentimento de culpa excessivo ou inapropriado; Diminuição da capacidade de pensar claramente ou de se concentrar; e Diminuição do interesse em atividades que normalmente levam ao prazer como: comida, sexo, trabalho, amigos, hobby e divertimentos.



Psicóloga e Ms. Ana Maria Logatti Tositto

AMOR, PAIXÃO OU...DOENÇA???

Muitas pessoas, ao estabelecerem relacionamentos, vivem em grande ansiedade em perder seu objeto de apego. Ainda que tudo esteja bem, sentem-se arrasados à mera possibilidade do final da relação. Com enorme sensibilidade à rejeição, tornam cada relacionamento um martírio. Podem mergulhar em relacionamentos inviáveis, amores impossíveis deixando de lado família, amigos, trabalhos e outras coisas importantes em função dessas paixões doentias, prejudicando sua qualidade de vida e de seus objetos de afeto, confundindo esse sofrimento com amor. Muitos namorados e ex-namorados, casados e ex-casados, amantes e ex-amantes ou simplesmente admiradores platônicos se consomem em relações deste tipo, visando a não perda ou o resgate de uma relação. Ciúme patológico, vergonha, possessividade, hostilidade, sofrimento, ameaças, medo, angustia, raiva, retaliação...
Esse tipo de amor tem como tônica a necessidade de posse visando a não rejeição. A pessoa age tentando o controle de seu parceiro, temendo perdê-lo ou querendo resgatá-lo. Apresenta insegurança crescente e ciúme doentio. Numa relação normal a insegurança inicial vai dando lugar a maior confiança, ao longo do tempo, enquanto que, numa relação doentia, a pessoa se sente cada vez mais angustiada, preocupada, à beira da rejeição e da perda, mostrando-se insaciável em sua necessidade de afeto, aprovação e aceitação. Projeta no outro a razão de sua existência. Vive para ele, por ele, encarando-o como essencial para sua sobrevivência. Pensa obsessivamente nele nas 24 horas de seu dia, muitas vezes com enorme sofrimento. A carência de afeto o coloca num estado permanente de eminência de rejeição, de ansiedade, de preocupação em relação à perda. Muitos narram que tão logo seus objetos de afeto se afastam sentem-se perdidos e desamparados.Precisam escutar sempre que são amados, permanecendo atentos a qualquer gesto ou inflexão de voz de seu parceiro que avaliem como rejeitadora. Fazem um “teste” de aceitação a cada momento, a cada encontro, telefonema, que baixa sua ansiedade apenas por poucos momentos. Dependem do outro afetivamente e quando o tem teme perdê-lo. Não há paz para estas pessoas. Esse tipo de relação tem a ver muito mais com uma forma de obsessão onde se deseja desesperadamente uma pessoa, por mais inviável que seja a relação, e por mais que esta pessoa tenha sinalizado claramente ou o final da relação, ou seu desinteresse por ela, ou que essa relação simplesmente não exista. Qualquer sensação semelhante à rejeição ou à mera suposição de rejeição gera intensa necessidade de posse, de controle do outro, levando a aumentar a pressão, sufocando o objeto de afeto e provocando nele raiva e irritação, que são avaliadas como uma confirmação da rejeição, diante da qual apertam o cerco através de ciúme, desconfiança, cobranças, provocando mais rejeição...O ciclo se perpetua em espiral crescente. . Um parceiro deste tipo não aceita que um relacionamento possa acabar. Não processa os sinais de que a relação acabou. Há sempre uma tentativa de resgate, que provoca mais rejeição e a rejeição é a mola mestra do processo patológico. Quando a rejeição ocorre, a pessoa “quer porque quer!” Seu amor próprio foi ferido e ela busca recuperá-lo. Na busca da reconquista são utilizadas as mesmas estratégias que não funcionaram antes e que irritaram o parceiro. A rejeição provoca dor, depressão e depois a raiva, que pode levar à retaliação. Podem ocorrer comportamentos impulsivos, agressivos contra seus parceiros. Telefonemas, cartas e presentes inoportunos, invasão do local de trabalho, da residência, ameaças, chantagens, invasão de nova relação do parceiro, não são incomuns. São conhecidos casos de homicídios e suicídios, movidos pelo amor próprio ferido pela rejeição. Em todos os casos sofrem brutalmente e fazem sofrer. Não raro, há fugas através do álcool, comida e drogas. Esses casos podem ter conseqüências trágicas, devendo ser tratados psicoterapicamente.

Essa frase define uma parte de mim =)

"Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas..."

Clarice Lispector

Homens perdem função cerebral diante de mulheres bonitas

Quando eles tentam impressioná-las, recursos cognitivos ficam comprometidos

Um estudo realizado pela Universidade de Radboud, na Holanda, e publicado no Journal of Experimental Social Psychology sugere que os homens "perdem a cabeça", quando estão na presença de uma mulher bonita. De acordo com os cientistas, o público masculino usa uma porcentagem tão grande da sua função cerebral ou de seus recursos cognitivos para impressionar a mulher que ficam restritos para realizar outras tarefas, por mais simples que elas sejam.

A pesquisa aconteceu com voluntários heterossexuais que precisavam soletrar um grupo de letras o mais rápido possível. Depois do teste, eles ficavam 7 minutos, em média, conversando com uma mulher bonita e atraente e então repetiam o teste em frente à mulher.

De acordo com os cientistas, quanto mais os homens tentavam impressionar a companheira, menor era a pontuação e a rapidez com que desenvolviam o teste, chegando a um número 30% menor na pontuação. De acordo com os pesquisadores, é possível afirmar que os homens apresentam um forte declínio cognitivo quando estão na presença de uma mulher bonita.

O mesmo teste também foi realizado com o público feminino. Porém, elas não apresentaram uma queda na pontuação e nem na velocidade das respostas dadas na hora do teste.

O padrão de beleza feminino nos dias de hoje




A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery ISAPS) fez recentemente a seguinte pergunta aos cirurgiões plásticos: Que influência as pessoas famosas têm sobre as decisões tomadas pelos pacientes?

O questionamento foi enviado a mais de 20 mil cirurgiões plásticos em 84 países. Solicitou-se que os profissionais conectassem nomes de pessoas famosas a 11 procedimentos populares para homens e mulheres.

As respostas revelaram as tendências sobre o padrão de beleza atual. Seios e lábios foram as principais categorias das escolhas femininas influenciadas por mulheres famosas, seguidos por nádegas, nariz e abdômen. A seguir, seguem as categorias em ordem de popularidade, segundo a sondagem da entidade:

Seios: A mais mencionada foi Pamela Anderson, seguida pela modelo Gisele Bündchen, pela cantora Britney Spears e pela apresentadora Xuxa. Os cirurgiões relataram que esta pergunta gerou comentários negativos por parte das

pacientes. Um percentual significativo dos médicos entrevistados relatou que as mulheres, muitas vezes, mencionaram celebridades com as quais não queriam ficar parecidas. Pamela Anderson também liderou este grupo, seguida por Dolly Parton e Victoria Beckham.

Lábios: Angelina Jolie foi a líder. A referência alternativa foi Julia Roberts.
Nádegas: Jennifer Lopez teve uma votação gigantesca. Outras escolhidas foram a atriz Juliana Paes e as americanas Halle Berry e Sandra Bullock.
Nariz: O nariz de Nicole Kidman foi franco favorito entre as mulheres de todo o mundo. Opções secundárias foram Julia Roberts, Jennifer Aniston, Xuxa e, em uma homenagem às belezas clássicas, Grace Kelly e a Princesa Mary da Dinamarca.
Abdômen: A escolha preferencial entre as mulheres de todo o mundo foi Gisele Bündchen, seguida de perto por Shakira, Demi Moore, Britney Spears (no início da carreira) e a mexicana Thalia.
Olhos: Angelina Jolie foi a favorita nesta categoria. Catherine Zeta-Jones, Demi Moore, Michelle Pfeiffer e Salma Hayek também se destacaram. Houve várias referências a Sophia Loren, Elizabeth Taylor, Catherine Deneuve e Greta Garbo.
Bochechas: A mulher mais mencionada foi Sophia Loren, seguida por Michelle Pfeiffer, Nicole Kidman, Angelina Jolie e Marilyn Monroe.
Pernas: Esta categoria teve um empate triplo: Tina Turner, Sharon Stone e Cameron Diaz, seguidas por Jennifer Lopez.
Cabelo: A mais mencionada foi Gisele Bündchen, seguida de perto por Jennifer Aniston e Julia Roberts.
Queixo: Entre as mulheres citadas, estiveram Sonia Braga, Nicole Kidman, Julia Roberts e Charlize Theron.
Testa: As líderes foram Nicole Kidman, Madonna, Elizabeth Taylor e Oprah Winfrey.

Beleza ao seu alcance

Além do padrão de beleza idealizado pelas mulheres, a sondagem da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética revela a necessidade urgente de mais investimentos em informação sobre os motivos que levam alguém a se submeter a uma cirurgia plástica, e conseqüentemente, como deve ser feita a escolha do cirurgião plástico. Requisitos como formação, capacitação, experiência profissional e as afiliações de um cirurgião devem ser consideradas pela paciente, para que esta possa tomar decisões bem-informadas e saber o que esperar de uma cirurgia plástica.

De fato, os recursos para exibir-se linda e mais jovem são inúmeros e tentadores: dos tratamentos estéticos aos alongamentos capilares, passando pelo botox e cirurgias de pequeno, médio e grande porte. É inegável que tudo isto traz satisfação, prazer, segurança. Porém, quando esse desejo se manifesta de uma forma exagerada e deturpada - como a vontade de se parecer com a artista X ou Y - é preciso se policiar.

Só existe uma maneira de ser feliz com a própria imagem: não se comparar com ninguém, respeitar os próprios traços e limitações, ter bom senso e prezar a harmonia do conjunto: rosto, corpo e cabelos... Não há nada de errado em querer ser bela. Pelo contrário, na medida certa é saudável, humano e faz parte dos sonhos de consumo dos dias de hoje. Mas as pessoas precisam descobrir o motivo verdadeiro que envolve essa busca pela perfeição. Se for para se sentir melhor com algo que incomoda e realmente não combina , tudo bem, vale a pena e certamente vai trazer resultados muito positivos.

Emoções confusas

O perigo surge quando a insatisfação não está no aspecto físico, e, sim na alma. Ou seja, quando as emoções e os pensamentos estão confusos por questões existenciais momento de vida, frustrações, desejos não correspondidos... Há uma teoria inconsciente de que ao se sentir bem fisicamente todos os problemas acabam. Isso é uma sensação ilusória. As angústias continuam e temos que lidar com elas, organizando nossas emoções. Quando a procura por uma aparência perfeita é desmedida, deixa de ser saudável para sinalizar um conflito interno grave. A busca pela beleza é sadia quando traz melhor qualidade de vida. Costumo dizer que a palavra-chave para definir o sucesso de uma plástica é a felicidade. Se a cirurgia traz aceitação e auto-estima, o objetivo foi alcançado. Os recursos estéticos não são uma solução para os vazios emocionais. É preciso curar as angústias antes de realizar a mudança física. Caso contrário, de nada vai adiantar. Quando o assunto é tornar-se mais bonita há dois perfis de mulher. O primeiro deles compreende as mulheres que sofrem de uma doença chamada dismorfia corporal. Elas não enxergam a realidade e se vêem muito mais bonitas ou mais feias do que realmente são. Ou seja, não vêem seus traços, defeitos e qualidades na proporção real e sim de maneira distorcida. O segundo grupo abriga mulheres que não se sentem bem consigo mesmas, mas não sabem exatamente o porquê e se julgam feias. Às vezes, não sabem nem dizer o que gostariam de mudar. E o cirurgião plástico só tem condições de ajudá-las quando identifica o que está por trás desse desejo. Cada mulher tem a sua própria beleza possível, que vem do reconhecimento de que é preciso aceitar o que não pode ser mudado e conviver com isso da melhor maneira possível. Ser bela está muito mais ligado a uma atitude interior. Uma atitude de serenidade e bem estar consigo mesma, aceitando-se plenamente.


Ruben Penteado
Especialidade: Cirurgia plástica