Criação de Filhos


Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, sobre criação de filhos.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

* 1º- lugar: Sigmund Freud;
* 2º- lugar: Gustav Jung;
* 3º- Lugar: Içami Tiba

...NAO DEIXE DE LER...

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quartonão é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser, passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.
Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criançadeve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada.
Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos deproduzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejadaestão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer.
E o prazer é inconsequente.

11. A gravidezé um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconhanão produz efeito só quando é utilizada.
Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãeé incompetente para 'abandonar' o filho.
Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o paificar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.
Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filhonão aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometerpresente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educafilho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas.
Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãeengolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professortem que ser líder. Inspirar liderança.
Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mãesnão podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erromais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.
Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Síndrome de West

Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia, chamada de "epilepsia mioclónica". As convulsões que a doença apresenta são chamadas de mioclonias e podem ser de flexão ou de extensão, e afetam geralmente crianças com menos de um ano de idade.

São como se, de repente, a criança se assustasse e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo. Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no início que não são notados ou pode-se pensar que originam-se de cólicas. Cada espasmo começa repentinamente e dura menos de alguns segundos. Tipicamente, os braços se distendem e a cabeça pode pender para a frente e os olhos fixam-se em um ponto acima (Tic de SAALAM).

No início, a criança pode experimentar somente um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, estes evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos. As convulsões são de difícil controle, e a criança pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.

Cada espasmo é uma crise epiléptica (ataque epiléptico) composta de uma série de movimentos descontrolados, causados por um excesso de atividade elétrica no cérebro. Um eletroencefalograma (EEG) pode registrar esta atividade de forma segura e indolor. Um EEG em um bebê com espasmos infantis não apresentam os ritmos brandos e regulares que usualmente se apresenta nessa idade.

Ao contrário, ocorrem súbitas eclosões de atividades elétricas, algumas de alto potencial e o registro do EEG aparenta estar caótico. Muitas dessas alterações elétricas tornam-se mais marcantes à medida em que a criança adormece. Este padrão é chamado de "Hypsarritmia" (hypsos=altura e rhytmos= ritmo). Estes ataques foram primeiramente descritos pelo Dr. West (1841) em relação ao seu próprio filho.

A Síndrome de West é multifatorial e certos casos pode ter sucetibilidade poligênica ou pode ser completamente ambiental. Algumas crianças podem chorar e/ou gritar antes ou após as convulsões e mostram-se geralmente muito irritadas. O período mais crítico para as convulsões são a hora de dormir ou de acordar, onde a Síndrome apresenta toda a sua face mais cruel.

A presente Síndrome apresenta um padrão eletroencefalográfico característico, chamado de Hypsarritmia, é um atraso psicomotor, que pode variar do leve ao severo, dependendo da evolução do caso. Os espasmos infantis causados pela síndrome não possuem uma causa única. Eles surgem como resultado de muitas e diferentes condições.

Algumas vezes ocorrem em bebês com desenvolvimento abaixo da média e em relação aos quais já se sabe que são possuidores de condições neurológicas que afetam o desenvolvimento do cérebro. Tais condições podem ter seu início antes do nascimento, por volta do tempo que antecede o nascimento ou como resultado de doença nos primeiros meses de vida.

Alguns poucos exemplos são:

* Lisencefalia (um padrão anormal de desenvolvimento do cérebro começando nos primeiros estágios da gestação);
* Encefalopatia neonatal (quando os bebês mostram-se muito doentes imediatamente após o nascimento, como resultado de um insuficiente volume de sangue fornecido ao cérebro durante a gestação ou durante o nascimento);
* Meningite (nas primeiras fases de vida).

Em outras crianças, nenhum problema neurológico será notado até que os espasmos infantis comecem a se manifestar. Testes diagnosticarão condições neurológicas em algumas destas crianças, entretanto, em outras nenhuma causa será detectada, mesmo após os mais variados testes. Nas investigações a tomografia computadorizada tem detectado patologias em 75 a 90% dos casos de Síndrome de West, entretanto, a ressonância magnética tem se mostrado mais sensitiva que a tomografia computadorizada em detectar lesões em pacientes com crises parciais.

Olha só o que andam postando por aí...


12 maneiras de irritar seu psicológo.

Quando for às consultas com seu psicólogo e estiver com vontade de incomodá-lo, use estas técnicas:

1 - Diga que ouve vozes (com uma cara séria). Quando lhe perguntarem o motivo ou quando isso acontece, diga: "Toda vez que eu atendo ao telefone".

2 - Quando for à sua primeira consulta diga que não possui problema algum e que seus amigos fadas e duendes até o aconselharam a nem ir nessa consulta.

3 - Após solucionar um caso e encontrarem uma solução, diga que agora está tudo bem, então vire-se para o lado e diga: "Tudo resolvido, certo Frank?". Insista que esta pessoa existe.

4 - Diga que vê pessoas mortas, caso pedirem-lhe um exemplo , diga: "Ontem por exemplo, quando fui ao enterro do meu tio avô Ernesto". (tia, tia avó, primo, quem você quiser matar.)

5 - Invente palavras malucas e ao conversar com seu psicólogo, use-as em vez de seu vocabulário normal. Exemplo: "Ontem eu estava tão gnork que splotrok".

6 - Caso você for adolescente, diga estar achando virar um alienígena, porque pontinhos verdes aparecem do nada em seu rosto.

7 - Com feição de paranóico e assustado diga coisas do tipo: "Ele virá me pegar". Quando lhe perguntarem quem, diga: "Meu pai depois da consulta". (Se quiser coloque as frases no plural).

8 - Tire fotos fingindo estar abraçando alguém ou fingindo que está com alguém e mostre as fotos ao seu psicólogo, dizendo os nomes dos seus amigos "invisíveis".

9 - Diga que pode prever as coisas, diga que pode ver em sua mente tudo o que irá acontecer no dia de ontem, e insista.

10 - Dependendo da hora de sua consulta, coloque seu celular para tocar no meio dela, antes do celular tocar diga que prevê as coisas e diga que seu celular irá tocar em "por exemplo, 1 minuto" ou "por exemplo, às duas da tarde".

11 - Quando seu psicólogo estiver tratando de algo sério, faça caretas estranhas e diga que espíritos estão tentando entrar em contato com você.

12 - Quando lhe pedirem atenção ou dirigirem-se à você, diga: "(O seu nome, "João") não está mais entre nós, agora eu (invente um nome estranho, "Zitron") estou no comando de seu corpo". Ou Ele está fora de área, tente novamente mais tarde ou deixe seu recado após o sinal". Faça o barulho do sinal e após isso diga: "Gravando mensagem".

Homofobia


Por Ana Lucia Santana


A homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que algumas pessoas nutrem contra os homossexuais. Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.
Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco. Muitas vezes, porém, a homofobia parte do próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.

O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.

Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas, ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito. Geralmente os fundamentalismos não cedem espaço ao homossexualismo. Há, porém, dentro dos grupos citados, aqueles que defendem e apóiam os direitos dos homossexuais. Dentro das normas legais, também há variantes, ou seja, há leis que entre casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto se diversificam. E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.

O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social baseado na antipatia e nas ironias, modos mais disfarçados de se atingir o alvo, sem correr o risco de ser processado, pois fica difícil nestes casos provar que houve um ato de homofobia. Alguns movimentos são realizados em código, compartilhados no mundo inteiro pelos adversários dos homossexuais, tais como assobios, alguns cantos e bater palmas.

Duas charges para descontrairmos!!!


Dismorfia: Você conhece?


Muito se fala sobre anorexia (transtorno alimentar caracterizado por uma rígida e insuficiente dieta alimentar) e também sobre bulimia (apetite insaciável, com vômito auto-induzido após as refeições). Porém, um novo transtorno relacionado a auto-imagem está sendo bastante comentado: a dismorfia.

Mais comum do que se imagina, a dismorfia é caracterizada por uma insatisfação com a imagem corporal. Por não corresponder aos padrões de beleza impostos muitas pessoas desenvolvem esse transtorno. Estar um pouco acima do peso, ter pernas mais grossas e contornos mais volumosos acabam gerando "complexos exagerados" induzindo a pessoa a seguir a "ditadura da beleza" sacrificando sua própria saúde. Quem apresenta esse transtorno transforma uma simples característica, como uma pintura, em um "defeito imaginário" e imaginável. A pessoa insatisfeita com sua imagem corporal, que entende como não correspondentes aos padrões exigidos pela sociedade e dá início a prejuízos sociais, ocupacionais e psíquicos. Uma pessoa com dismorfia sente-se insegura com o próprio corpo a ponto de isolar-se e cair em depressão, e o pior é que, na maioria das vezes, o "defeito", quando existente, é quase imperceptível, porém é enxergado pela pessoa como algo gigantesco e negativo.

A dismorfia é uma doença séria e quando está em seu estágio crônico tem como principais sintomas o mau humor, insatisfação constante, dificuldade em desempenhar tarefas, dificuldade de relacionamento, falta de iniciativa, prejuízo na capacidade criativa, inibição, timidez entre outras sensações que fazem com que a pessoa se isole cada vez mais e permaneça em um estágio melancólico. Em último grau, a dismorfia pode levar ao suicídio ou psicose.

O transtorno dismórfico pode ser identificado e tratado logo em seu início e a família tem papel fundamental. Ao perceber que a pessoa está apática, melancólica e comentando muito sobre a insatisfação com suas características físicas, os familiares e amigos devem imediatamente começar a desviar esse tipo de comentário, e o ideal que é apontar os aspectos positivos dessa pessoa, como a capacidade intelectual, habilidades, o afeto, e seus atrativos físicos que realmente existem. O importante é mostrar que somos um todo e não apenas uma forma física que só atrai se for perfeita.

Caso os prejuízos trazidos pela dismorfia estejam gerando desconforto, desprazer e muitas vezes depressão, é necessária a ajuda de um profissional de psicologia ou psiquiatria, dependendo do estágio do transtorno. O que acontece é que, algumas vezes, mesmo após ressaltar valores positivos, a família não obtém resultado, mas prefere continuar tentando. Neste momento, é imprescindível procurar ajuda de um profissional.

Dentre os tratamentos para dismorfia, a terapia focal com objetos facilitadores como argila, massa de biscuit, aquarela, desenhos, espelho e outros, tem bons resultados. O trabalho não é desvalorizar os sentimentos do paciente, mais compreendê-lo e ampliar sua consciência. A psicoterapia pode ser individual ou grupal, mas sua indicação irá depender de sua história envolvendo o transtorno.

Apesar de ser um problema comum e sério, o transtorno dismórfico pode ser evitado, para isso é importante lembrar que um corpo "perfeito" é um corpo, acima de tudo, saudável.



Você sempre acha que pode emagrecer um pouco mais?


Dra Lourdes
Especialidade: Psicologia

MAU HUMOR OU DISTIMIA?


Os problemas do dia-a-dia geralmente causam um desconforto em muitas pessoas. E a rotina estressante pode atingir o humor de quem se abala com qualquer coisa. Mas uma atenção especial deve ser dada às pessoas que, freqüentemente, ficam mal humoradas, porque o problema pode ser muito mais do que um simples distúrbio passageiro.

A distimia é uma doença causada por mau humor crônico e influencia não só a vida do paciente como também das pessoas que convivem com ele. Segundo o psiquiatra Antônio Nardi, uma das principais dificuldades em diagnosticar a doença é a similaridade dela com questões comuns de mau humor do dia-a-dia.

"Quando algo nos incomoda, como um trânsito muito ruim ou alguém pisa no nosso pé, é natural ficar de mau humor. Esse é o que chamamos de mau humor ocasional", afirma. Mas quando estas alterações de humor são muito comuns, a doença pode estar se manifestando. "O distímico fica irritado porque está chovendo ou porque está sol. Tudo é motivo para mau humor", compara o médico.

Uma característica comum do paciente com distimia é a irritação e preocupação excessiva até quando a situação é positiva. Nardi destaca que o doente consegue ver problema em casos aparentemente 100% benéficos, como ganhar na loteria. Segundo o especialista, caso isso aconteça com ele, será normal que se preocupe com os problemas que o dinheiro trará. "Os distímicos não apresentam apenas o mau humor, ele têm também tristeza, pessimismo, baixa auto-estima e falta de prazer na maioria das atividades".

Em geral, a distimia começa a aparecer na adolescência ou no adulto jovem e pode durar a vida toda, se não for tratada. Os sintomas que mais chamam a atenção, no seu início, são a irritação com qualquer coisa, o costume de ver problemas em tudo e o isolamento social. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 3% da população pode ser atingida pela doença e as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens. Se a doença não for tratada (geralmente o tratamento dura dois anos), o paciente tem 70% de chance de desenvolver a depressão.

As principais diferenças entre a distimia e a depressão são a relação social do paciente e alguns sintomas físicos desta última, como alteração de apetite, sono e energia. Enquanto a pessoa depressiva busca se isolar de qualquer atividade, o distímico continua realizando suas funções normais. "A depressão dificulta o indivíduo de trabalhar, de ir a compromissos sociais e de praticar esportes e a distimia compromete a capacidade de prazer e satisfação destas atividades, mas o indivíduo não deixa de realiza-las", destaca o psiquiatra.

Por isso é mais complicado que pessoas leigas notem a doença, elas apenas percebem que há algo de errado. "Nem o distímico e nem a sua família sabem distinguir o que é a distimia e o que é o indivíduo", ressalta Nardi. Sendo assim, apenas um psiquiatra será capaz de diagnosticar e tratar a doença.

Vício em internet é considerado problema psiquiátrico


Assim como algumas pessoas são viciadas em drogas, no jogo e no tabaco, outras são em passar horas na internet, fenômeno que um crescente grupo de especialistas dos Estados Unidos considera um problema psiquiátrico. O vício na rede já foi diagnosticado por alguns especialistas como uma dependência da internet, e estima-se que de 6% a 10% dos cerca de 189 milhões de internautas nos EUA sofram desse mal.

Também chamado de "compulsão à internet", esse vício é detectado no caso de comportamentos relacionados à internet que interfiram na vida normal de uma pessoa, causando stress agudo em sua família, em suas relações de amizade e no trabalho.

Uma pessoa que passa horas por dia em frente ao computador navegando pela internet, enviando e-mails, negociando ações, em salas de bate-papo ou jogando pode ser considerada um "ciberviciado" e, portanto, precisa de ajuda.

É o que consideram especialistas como a psiquiatra Hilarie Cash, cujo consultório, o Internet/Computer Addiction Services, na Universidade da Pensilvânia, é visitado por pacientes diagnosticados com a "internet-dependência".

Cash identificou como sintomas da "internet-dependência" a constante preocupação em "estar conectado", mentiras sobre o tempo que a pessoa passa navegando ou sobre o tipo de conteúdo visualizado, além de isolamento social, dor nas costas e aumento de peso. "Se o padrão de uso da internet interfere em sua vida ou tem impacto em suas relações de trabalho, de parentesco e de amizade, você deve estar com problemas", afirma outra especialista, Kimberly Young, uma das mais importantes pesquisadoras sobre as dependências em relação à internet.

Young é a fundadora do Center for Online Addiction, com sede em Bradford, Pensilvânia, onde funcionam grupos de apoio às "ciberviúvas", ou seja, esposas de viciados em relações amorosas, pornografia ou em apostas pela internet.

Na opinião de Young, os internautas que sofrem dessa dependência optam pelo prazer temporário em vez das relações íntimas e profundas.

Os doentes cibernéticos entram em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce à medida que aumenta sua dependência em relação à internet, o que eleva sua necessidade de escapar da realidade e de se refugiar na rede. "A infidelidade via internet é o maior problema de que tratamos.

Mais de 50% de nossos clientes são indivíduos e casais que sofrem com as conseqüências disso", disse Young, autora do livro "Caught in the Net" ("Apanhado na Rede"), o primeiro a abordar o tema do "ciberadultério".

Outros tipos de dependências são as relacionadas com atividades interativas como o "bate-papo", a mensagem instantânea e os video games, assim como os sites de apostas, leilões e compras. Para Cash, os viciados em internet tendem a ter outros problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, ou a enfrentar relações familiares problemáticas.

Esse panorama confirma o resultado de pesquisas citadas por psiquiatras especializados na "internet-dependência", que revelam que mais de 50% dos viciados em internet também são dependentes de drogas, álcool, tabaco e sexo.

Nos EUA, a "compulsão à internet" é tratada por um crescente número de centros médicos especializados, entre eles os da Universidade de Maryland, em College Park, e o Computer Addiction Study Center, do Hospital McLean, em Belmont, Massachusetts.

No entanto, alguns psiquiatras são céticos e dizem que o uso abusivo da internet deve ser classificado como dependência "legítima", já que não tem os mesmos efeitos negativos na família ou na saúde que dependências propriamente reconhecidas, como o alcoolismo.

"A internet é um meio de comunicação. Não é como a heroína, que isola a pessoa e a torna dependente", disse a psicóloga Sherry Turkle, autora do livro "Life on the Screen: Identity in the Age of the Internet", um dos guias dos que consideram que não há nada de mau na atual febre cibernética.

EFE

Anorexia Alcoólica, Drunkorexia ou Ebriorexia


Como muito de vocês estão ouvindo falar, constantemente, desse assunto, por conta da novela Viver a Vida, resolvi postar esse textinho para mais esclarecimentos.

A anorexia alcoólica é também conhecida como drunkorexia ou ebriorexia e tem sido um assunto que começou a ser abordado de forma mais intensa, inclusive na mídia, por ser tema da personagem Renata, interpretada pela atriz Bárbara Paz, na novela Viver a Vida. A intenção é mostrar uma doença até então desconhecida para a maioria das pessoas e alertar das possíveis consequências de quem sofre dela.

Alguns afirmam que essa doença se refere à perda de apetite provocada pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Sendo assim, não se trataria de uma anorexia, cuja preocupação principal é o peso e a forma corporal, mas de uma deficiência metabólica consequente de um estágio avançado de dependência. A anorexia alcoólica seria um sintoma do alcoolismo e não uma doença em particular, uma alteração que aconteceria no estágio avançado do alcoolismo.

Além da perda de apetite gerada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, alterações como esofagite, gastrite hemorrágica, hepatite alcoólica, varizes e hemorragias e diabete secundária podem acometer o indivíduo.

Por outro lado, a anorexia alcoólica é também conhecida por ser uma combinação de anorexia, bulimia e álcool, não sendo um novo tipo de transtorno alimentar, mas um novo problema. Os “ebrioréxicos” não se alimentam para poderem compensar as calorias do álcool.

De qualquer forma, a prática da anorexia alcoólica compromete o sistema digestivo e afeta nutricionalmente o indivíduo, que substitui suas refeições pelo consumo de bebidas alcoólicas.

O tratamento é o mesmo sugerido para qualquer dependente químico: abster-se do álcool através de estratégias como trabalhos de terapia de grupo, reuniões do AA (Alcoólicos Anônimos) e avaliações clínicas para medir os prejuízos orgânicos do consumo.

A doença afeta mais as mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos. O tamanho menor e a proporção de fluido corpóreo da mulher em relação ao homem podem ocasionar maior concentração de álcool no sangue, quando doses iguais de álcool são ingeridas, fazendo com que as mulheres manifestem sintomas de intoxicação mais rapidamente.

O número de dependentes de álcool está subindo de maneira alarmante. É importante que a família fique atenta ao comportamento e aos sintomas para buscar o tratamento precoce e convencer o possível paciente de que ele precisa de ajuda.





Drª Rosana Ximenes

Lá vai uma do Verissímo pra vocês...

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

Bulimia nervosa

Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Às vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. Vivem em dieta. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois vomitam para evitar o ganho de peso, tomam laxantes e diuréticos e fazem exercícios físicos até caírem extenuadas.
A diferença básica entre anoréxicos e bulímicos é o estado de caquexia (extrema desnutrição) a que podem chegar pacientes com anorexia.

Sintomas

·Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o aumento correspondente do peso corporal;
·Vômitos auto-induzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta;
·Uso de laxantes e diuréticos indiscriminadamente;
·Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos;
·Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo compulsivo, auto-mutilação.

Causas

São as mesmas da anorexia. Entre elas destacam-se predisposição genética, pressão social e familiar e valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.

Recomendações

·Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
·A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
·Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
·O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
·Se o paciente anoréxico estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento

O tratamento da bulimia nervosa exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Seria necessário um empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza.

Dr. Drauzio Varella

A Origem da Bulimia =p






Estou brincando mas esse assunto é sério e muito me preocupa. Em breve entrarei nesse assunto aqui.