Ansiedade no final do ano: dilemas mais comuns

Para algumas pessoas, o período de festas que se aproxima com o final do ano pode ser algo que os deixa em uma situação complicada. Da mesma forma que pode trazer alegria e bons sentimentos essa época pode, a reboque, trazer uma série de situações que contribuem para uma maior ansiedade e sensação de exaustão.

“Nessa época, a maioria das pessoas faz um balanço do ano que se passou e começa a planejar, mentalmente, como será o próximo ano. Isso sem contar os preparativos para uma data de viagens, encontros sociais, compromissos familiares ou com os amigos e a maratona de compras de presentes, tudo nas últimas semanas de um mês onde os compromissos profissionais ainda estão acontecendo”, diz Lilian Lerner psicóloga do Ambulatório de Ansiedade da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas – FMUSP.

“A somatória de situações que culminam no final do ano podem trazer algum desconforto para as pessoas de uma forma em geral, mas especialmente para os indivíduos naturalmente ansiosos”, explica Lilian, que também é presidente do comitê científico da Associação dos Portadores de Transtorno de Ansiedade (Aporta).

A rotina alterada radicalmente pode trazer desconforto e a falta de um planejamento prévio transforma situações simples em desafios para o controle da ansiedade. “Ou então, acontece dessas pessoas planejarem em excesso, começando os preparativos muito tempo antes e vivenciando o estresse adiantado”, aponta Lilian.

Família e amigos

Entre as situações que podem contribuir para essa ansiedade pode estar um balanço negativo do ano que se passou, a sensação de não ter alcançado metas profissionais, não ter um companheiro ou não ter cumprido alguma promessa importante feita a si mesma.

Questões relativas à família também são outra fonte de ansiedade. “Seja pelo fato de se estar longe dos entes queridos por questões diversas, ou então pelo contrário, o de não querer se estar perto de um núcleo familiar que é obrigado a se encontrar por convenções sociais. Famílias desagregadas, por exemplo, e que acabam se encontrando na época de festas, pode trazer à tona vários sentimentos que foram deixados de lado durante o ano”, exemplifica Lilian.

As pessoas, então, têm que lidar com a frustração de não ter a família unida, ou de terem que passar as datas festivas com amigos. De um jeito ou de outro o enfrentamento dos sentimentos é inevitável. Natal e Ano Novo não são exatamente datas facultativas. É difícil fugir desses períodos.

Como lidar melhor com as datas

Lilian diz que é preciso estar atento aos fatores de ansiedade e procurar contornar as situações que podem trazer algum estresse, respeitando a si mesmo em primeiro lugar. Outra coisa é planejamento, mas com parcimônia, sem perfeccionismos.

“É possível programar as compras de Natal algum tempo antes. Mas não deixar de pensar em outras coisas. Fazer uma lista com prioridades do que tem que ser feito, raciocinar realisticamente e admitir que algumas coisas podem não ser feitas ou certos planos podem dar errado”, pondera a especialista.

“As pessoas muito ansiosas têm dificuldades de se concentrar no tempo presente, estão sempre preocupadas com o futuro iminente. Acabam por não estar por inteiro em nenhuma situação. É preciso se conscientizar disso e relaxarem, aproveitar o momento”, pontua.

No caso das promessas de Ano Novo, a frustração também pode ser controlada. Primeiro, não ser tão radical ou negativa no balanço do ano que se passou. Segundo, não estipular metas rígidas para o próximo ano. “É preciso ter metas factíveis. E não é preciso que todas elas fiquem concentradas no primeiro mês do ano. As pessoas podem estabelecer metas a curto, médio e longo prazo. Isso por si só dá uma dimensão temporal às promessas de Ano Novo”, sugere Lilian.

A especialista também dá outra dica: listar as promessas para o ano que se inicia e detalhá-las. “Ao detalhar é possível ter em mente os recursos necessários para cumprir essas metas. É economicamente viável? Depende só da pessoa, ou envolve outros? Tudo isso pode ser detalhado e alivia as tensões posteriores.”

Para os muito ansiosos, algo que não pode deixar de faltar, mesmo nessas datas, é uma rotina. Exercícios físicos, padrão de sono e alguns minutos para fazer algo que dê prazer a si mesmo, como conversar com alguém ou ler um capítulo de um livro, precisam continuar presentes na agenda de final de ano.

Outra dica importantíssima que pode aliviar as tensões e trazer um maior bem estar para indivíduos que lidam com a ansiedade é fazer uso da palavra que abre as portas da felicidade pessoal, muitas vezes: o “não”.

“Saber dizer não, especialmente nessas datas, é a melhor dica. Os ansiosos tendem a acumular funções e atividades. O ‘não’ é um limite entre a felicidade e o excesso. É preciso assumir o que se pode fazer e deixar a perfeição de lado”, afirma Lilian.

A perfeição no Natal e Ano Novo, afinal, está nos sentimentos e nos pequenos prazeres e felicidades que essas datas podem proporcionar, minuto a minuto, e não em reproduzir um cenário de comercial de TV. Portanto, relaxe.


Por Enio Rodrigo


...momento de não ficar na contramão! Quer motivo maior? É Natal!
... nostalgia.
É saudade de não sei o quê.
São lembranças... ...
a estação adequada para ouvir a música suave dos anjos, entrando em nossos lares e conquistando nossos corações.
... fazer renascer em cada rosto humano o sorriso singelo de uma criança.
... tempo de pequenos gestos, meditações, laços coloridos; de sensibilidade e harmonia.
... o dia do grande nascimento.
Nascimento de Cristo no coração de todos. Nascimento da nossa história, da tradição de nossas casas. Nascimento da fraternidade.
... adulto voltar a ser criança, encher o coração de entusiasmo e esperança.
... feito de lembranças de todos os tons. Das conquistas, das vitórias, das esperanças. Também daquela dorzinha que a vida nos dá e que serve para refletirmos e melhorarmos.
... reconciliação consigo mesmo, com os familiares e amigos. É restabelecer o clima de paz e alegria.
... tempo de a mão amiga se estender, cumprimentar, afagar, anunciando a Grande Festa.
... perceber que a luz do sol ilumina e aquece a terra. Aquece também nossos corações, que irão espalhar afeto e alegria, agasalhando o ser humano.
É a luz da vida.

Preconceito contra impotência é mais grave do que a doença


A impotência sexual ainda é vista como tabu por muitos homens, que se negam a assumir o problema e fogem do assunto e dos especialistas. Mas a disfunção erétil é um problema mais comum do que se imagina e, nem sempre, tem suas causas relacionadas a problemas físicos. Crises conjugais, o estresse do trabalho, dificuldades emocionais e até a própria cobrança podem atrapalhar bastante o desempenho sexual masculino. A chateação fica ainda maior quando se tem em vista o preconceito que cerca a doença. Por causa dele, muitos homens sofrem em silêncio e deixam de pedir ajuda a um amigo, a alguém da família e até dispensam os médicos. Uma pesquisa realizada pela Projeto de Sexualidade da USP indica que 70% dos pacientes com o problema nem pensam em buscar um especialista. "O preconceito é nosso maior inimigo, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada" , afirma o urologista Evandro Cunha, do hospital de Brasília. Além da dificuldade de ereção em si, o médico recomenda uma consulta quando há alterações na duração e na freqüência. A falta de informação também faz com que muitos homens se acostumem com a doença e achem que os remédios que provocam a ereção bastam para resolver o problema (quando, muitas vezes, eles apenas mascaram o problema). O tratamento psicológico, muitas vezes, é suficiente para resolver os casos sem necessidade de medicação, já que o homem fica mais confiante. "Só ao decidir lidar com a disfunção, a qualidade de vida do homem já melhora", afirma o urologista Charles Rosenblatt, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele ajuda a diminuir suas dúvidas, esclarecendo as principais questões em torno da impotência.

1. Impotência sexual e disfunção erétil são a mesma coisa?


A disfunção erétil (DE) é a incapacidade de manter uma ereção suficientemente rígida e que dure o tempo necessário para permitir uma relação sexual. Impotência é um termo popular já não mais utilizado pelos médicos.

2. A disfunção atinge apenas homens na terceira idade?

Não, apesar do problema não ser comum nos homens mais jovens, ele começa a ter importância crescente a partir dos 40 anos. Estima-se que até 30% dos homens entre 40 e 70 anos sofrem de alguma forma de disfunção erétil. Vale lembrar que todos os homens, alguma vez na vida, têm dificuldade para atingir as ereções, especialmente em situações de estresse e cansaço, sob a influência do álcool ou quando diagnosticado com alguma doença grave.

3. Como acontece o diagnóstico da disfunção erétil?

O diagnóstico é feito a partir da história clínica e do exame físico do paciente. Exames podem ser solicitados, especialmente aos pacientes mais novos ou com problemas específicos. A primeira ida ao médico é, geralmente, o passo mais difícil. O médico precisa entender o problema, por isso, é importante que o paciente sinta-se à vontade e não esconder qualquer informação que possa afetar o tratamento.

4. O homem que fuma e ingere bebidas alcoólicas freqüentemente está no grupo de risco?

Sim, o uso de drogas (tanto lícitas como ilícitas) pode levar à disfunção erétil, porque elas agridem o sistema nervoso central e o sistema circulatório, responsáveis pela ereção. Também causam falta de libido e ejaculação rápida ou retardada. No caso do cigarro, o uso crônico diminui o calibre dos vasos sangüíneos (tamanho dos vasos que se contrai ou dilata) de todo o organismo, inclusive do pênis, o que pode levar ao problema.

5. O homem que sofre com ejaculação precoce tem mais chance de ter esta disfunção?

Sim, quem sofre de ejaculação precoce (também conhecida como ejaculação prematura ou rápida) pode desenvolver disfunção erétil no futuro, pois a insatisfação com a não realização da relação sexual adequada pode levar à DE psicogênica. Esta ocorre quando não se identifica qualquer problema orgânico que possa ser a causa da disfunção erétil.

6. Quais são as principais causas da doença?


Podemos citar três aspectos que ajudam no desenvolvimento da doença, são eles: problemas de saúde (como depressão, colesterol alto, diabetes e pressão alta); medicamentos (algumas fórmulas apresentam a disfunção como um dos efeitos colaterais) e hábitos nocivos, como a bebida e o fumo.

7. O problema tem cura?

Sim. Os medicamentos disponíveis para tratar a disfunção erétil, como a vardenafila (princípio-ativo do Levitra®), revolucionaram a história do tratamento da doença. Também existem injeções intracavernosas e próteses penianas. Muitos homens que sofrem de disfunção erétil são afetados psicologicamente, mesmo que a causa seja de origem física. Por isso, o aconselhamento psicoterápico pode ajudá-lo a superar o problema.


Site Minha Vida

Cérebro feminino reage melhor aos homens de cabelo curto



Segundo um estudo da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, as mulheres se sentem mais atraídas por homens de cabelos curtos e bem penteados. A explicação para tal constatação pode estar na sensação de confiança e segurança que a imagem de seriedade passa ao cérebro feminino, dizem os pesquisadores. Foram avaliadas 200 mulheres entre 30 e 45 anos.
Durante o estudo, as voluntárias ficaram frente a frente com homens cabeludos, carecas e outros de cabelos curtos e bem cortados. Após a apreciação, constatou-se que a parte do cérebro ligada ao prazer e bem-estar era mais ativada quando as mulheres estavam olhando para os homens de cabelos curtos.
Segundo os pesquisadores, não é a aparência em si que causa este efeito nas mulheres, mas a sensação de estabilidade e segurança que ela transmite ao cérebro feminino. A serotonina, substância responsável pela sensação de prazer, aumenta sua produção em até 30% quando as mulheres apreciam este biótipo. Mas as questões culturais também interferem na escolha.

Para os pesquisadores, estes são apenas indícios comportamentais que podem ser modificados de acordo com a cultura de cada um, já que sensações de prazer e bem-estar são em parte geradas por mecanismos naturais, como mostra o estudo, mas em boa parte, estimuladas por repetição, ou seja, se somos acostumados a apreciar um determinado biótipo, tendemos a elegê-lo, inclusive em nosso cérebro, como padrão de beleza.


E aí meninas, vocês concordam? =)

Site Minha Vida

DEPRESSÃO DE NATAL

Para a maioria das pessoas o Natal e o Ano Novo são datas alegres, otimistas e de renovações. Porém, em virtude de diversas razões, para alguns pode representar uma época triste. Este fenômeno recebeu um nome, em inglês, "Christmas Blues", que se refere à alteração do humor em decorrência das festividades de final de ano. Segundo a Psicóloga Profª e Ms. da UNIARA, Ana Maria Logatti Tositto, essa alteração pode estar associada a vários sentimentos. Como exemplo, pessoas que já perderam alguém muito ligado afetivamente e estão sozinhas, elas são movidas por esse sentimento de solidão, pois, num momento em que todo mundo está compartilhando, estão sozinhas.

Ela salienta ainda, que há casos de desamparo, quando, além de a pessoa estar sozinha, necessita de cuidados e não tem quem a atenda. Outros indivíduos têm essa alteração do humor por simples desânimo. Ana Maria garante que, exceto em algumas situações específicas, esse transtorno é mais comum em quem já apresenta sintomas depressivos.

"Essas pessoas sofrem mais com a alteração do humor, pois no final do ano, por causa das festividades e férias, o dia-a-dia delas é alterado. Sair da rotina é um dos grandes fatores que desencadeiam esse transtorno de humor nas pessoas. O ser humano tem, por natureza, principalmente pessoas que são mais suscetíveis à depressão, a necessidade de ter uma rotina estabelecida, porque tem dificuldade para se adaptar a qualquer alteração", explica.

A Psicóloga lembra também da possibilidade de haver alteração pela questão do encontro. "Geralmente as famílias se encontram no Natal e no Ano Novo, então esses encontros podem gerar também uma alteração de humor, ou porque falta um elemento da família, ou porque a família tem questões mal resolvidas, e ai esse encontro acaba gerando outros problemas. No entanto, essa alteração geralmente é breve nas pessoas que não têm comprometimento maior: dura de alguns dias a algumas semanas, quando a rotina volta ao normal", informa.

Existem vários fatores que contribuem para o "Christmas Blues", as expectativas não realizadas: pessoas planejam metas e não alcançam, se sentem fracassadas com a chegada das festas, uma vez que para elas significa que esgotou o tempo. "Acabou esse período, mas vai começar outro e você pode refazer os projetos. Não pense em mudanças totais; não é porque o ano vai mudar que tudo vai mudar. É um período para refletir. Não fique se apegando ao passado, pense no futuro e no presente", aconselha.

Outro fator que aumenta a chance da alteração surgir é a pressão social para o consumo excessivo. "Não é por ser Natal que as pessoas devem sair por ai comprando presentes para todo mundo, sem ter condições financeiras para arcar com os gastos", argumenta. De maneira geral, ela orienta que as pessoas minimizem as expectativas em relação a esse final de ano ou refaça os projetos, com o pensamento de que vai começar um novo período.

"É importante ter um período organizado de festas. Por exemplo, uma família que tem problemas de relacionamento, deve tentar organizar as confraternizações de forma a controlar esses conflitos. Além do pensamento positivo, que é fundamental, se você já é uma pessoa depressiva e esse período te deprime ainda mais, é importante que você não se isole; procure estar com pessoas, porque esse período aumenta o índice de suicídio, pois o problema e a questão do final de ano acaba sendo a gota d'água. Como é um momento de confraternização, de reflexão, de refazer planos e a pessoa não tem vontade porque tem depressão, se isso não for cuidado, ela pode até chegar ao suicídio", afirma.

Ana Maria recomenda ainda não mudar tanto o ritmo do dia-a-dia em função do período das festividades, principalmente no que se refere a horários de dormir, acordar e da dieta. Para finalizar, ela salienta ser muito importante que a pessoa se permita estar triste. "Se a pessoa está triste ou saudosa, que são sentimentos normais, particularmente na época de Natal, ela não tem a obrigação de estar bem só por causa das festas", conclui.

Fatores que contribuem para a Depressão de Natal: Aumento do estresse; Fadiga; Expectativas não realizadas; Dificuldade em estar com a família; Lembranças de celebrações passadas; Pressão social para o consumo excessivo; Mudança da dieta; Mudança da rotina cotidiana; Falta de alguém que já não existe.

Os sintomas mais comuns da Depressão de Natal são: Dor de cabeça; Incapacidade de dormir ou dormir muito; Mudanças de apetite causadas pela perda ou aumento de peso; Agitação ou ansiedade; Sentimento de culpa excessivo ou inapropriado; Diminuição da capacidade de pensar claramente ou de se concentrar; e Diminuição do interesse em atividades que normalmente levam ao prazer como: comida, sexo, trabalho, amigos, hobby e divertimentos.



Psicóloga e Ms. Ana Maria Logatti Tositto

AMOR, PAIXÃO OU...DOENÇA???

Muitas pessoas, ao estabelecerem relacionamentos, vivem em grande ansiedade em perder seu objeto de apego. Ainda que tudo esteja bem, sentem-se arrasados à mera possibilidade do final da relação. Com enorme sensibilidade à rejeição, tornam cada relacionamento um martírio. Podem mergulhar em relacionamentos inviáveis, amores impossíveis deixando de lado família, amigos, trabalhos e outras coisas importantes em função dessas paixões doentias, prejudicando sua qualidade de vida e de seus objetos de afeto, confundindo esse sofrimento com amor. Muitos namorados e ex-namorados, casados e ex-casados, amantes e ex-amantes ou simplesmente admiradores platônicos se consomem em relações deste tipo, visando a não perda ou o resgate de uma relação. Ciúme patológico, vergonha, possessividade, hostilidade, sofrimento, ameaças, medo, angustia, raiva, retaliação...
Esse tipo de amor tem como tônica a necessidade de posse visando a não rejeição. A pessoa age tentando o controle de seu parceiro, temendo perdê-lo ou querendo resgatá-lo. Apresenta insegurança crescente e ciúme doentio. Numa relação normal a insegurança inicial vai dando lugar a maior confiança, ao longo do tempo, enquanto que, numa relação doentia, a pessoa se sente cada vez mais angustiada, preocupada, à beira da rejeição e da perda, mostrando-se insaciável em sua necessidade de afeto, aprovação e aceitação. Projeta no outro a razão de sua existência. Vive para ele, por ele, encarando-o como essencial para sua sobrevivência. Pensa obsessivamente nele nas 24 horas de seu dia, muitas vezes com enorme sofrimento. A carência de afeto o coloca num estado permanente de eminência de rejeição, de ansiedade, de preocupação em relação à perda. Muitos narram que tão logo seus objetos de afeto se afastam sentem-se perdidos e desamparados.Precisam escutar sempre que são amados, permanecendo atentos a qualquer gesto ou inflexão de voz de seu parceiro que avaliem como rejeitadora. Fazem um “teste” de aceitação a cada momento, a cada encontro, telefonema, que baixa sua ansiedade apenas por poucos momentos. Dependem do outro afetivamente e quando o tem teme perdê-lo. Não há paz para estas pessoas. Esse tipo de relação tem a ver muito mais com uma forma de obsessão onde se deseja desesperadamente uma pessoa, por mais inviável que seja a relação, e por mais que esta pessoa tenha sinalizado claramente ou o final da relação, ou seu desinteresse por ela, ou que essa relação simplesmente não exista. Qualquer sensação semelhante à rejeição ou à mera suposição de rejeição gera intensa necessidade de posse, de controle do outro, levando a aumentar a pressão, sufocando o objeto de afeto e provocando nele raiva e irritação, que são avaliadas como uma confirmação da rejeição, diante da qual apertam o cerco através de ciúme, desconfiança, cobranças, provocando mais rejeição...O ciclo se perpetua em espiral crescente. . Um parceiro deste tipo não aceita que um relacionamento possa acabar. Não processa os sinais de que a relação acabou. Há sempre uma tentativa de resgate, que provoca mais rejeição e a rejeição é a mola mestra do processo patológico. Quando a rejeição ocorre, a pessoa “quer porque quer!” Seu amor próprio foi ferido e ela busca recuperá-lo. Na busca da reconquista são utilizadas as mesmas estratégias que não funcionaram antes e que irritaram o parceiro. A rejeição provoca dor, depressão e depois a raiva, que pode levar à retaliação. Podem ocorrer comportamentos impulsivos, agressivos contra seus parceiros. Telefonemas, cartas e presentes inoportunos, invasão do local de trabalho, da residência, ameaças, chantagens, invasão de nova relação do parceiro, não são incomuns. São conhecidos casos de homicídios e suicídios, movidos pelo amor próprio ferido pela rejeição. Em todos os casos sofrem brutalmente e fazem sofrer. Não raro, há fugas através do álcool, comida e drogas. Esses casos podem ter conseqüências trágicas, devendo ser tratados psicoterapicamente.

Essa frase define uma parte de mim =)

"Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas..."

Clarice Lispector

Homens perdem função cerebral diante de mulheres bonitas

Quando eles tentam impressioná-las, recursos cognitivos ficam comprometidos

Um estudo realizado pela Universidade de Radboud, na Holanda, e publicado no Journal of Experimental Social Psychology sugere que os homens "perdem a cabeça", quando estão na presença de uma mulher bonita. De acordo com os cientistas, o público masculino usa uma porcentagem tão grande da sua função cerebral ou de seus recursos cognitivos para impressionar a mulher que ficam restritos para realizar outras tarefas, por mais simples que elas sejam.

A pesquisa aconteceu com voluntários heterossexuais que precisavam soletrar um grupo de letras o mais rápido possível. Depois do teste, eles ficavam 7 minutos, em média, conversando com uma mulher bonita e atraente e então repetiam o teste em frente à mulher.

De acordo com os cientistas, quanto mais os homens tentavam impressionar a companheira, menor era a pontuação e a rapidez com que desenvolviam o teste, chegando a um número 30% menor na pontuação. De acordo com os pesquisadores, é possível afirmar que os homens apresentam um forte declínio cognitivo quando estão na presença de uma mulher bonita.

O mesmo teste também foi realizado com o público feminino. Porém, elas não apresentaram uma queda na pontuação e nem na velocidade das respostas dadas na hora do teste.

O padrão de beleza feminino nos dias de hoje




A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery ISAPS) fez recentemente a seguinte pergunta aos cirurgiões plásticos: Que influência as pessoas famosas têm sobre as decisões tomadas pelos pacientes?

O questionamento foi enviado a mais de 20 mil cirurgiões plásticos em 84 países. Solicitou-se que os profissionais conectassem nomes de pessoas famosas a 11 procedimentos populares para homens e mulheres.

As respostas revelaram as tendências sobre o padrão de beleza atual. Seios e lábios foram as principais categorias das escolhas femininas influenciadas por mulheres famosas, seguidos por nádegas, nariz e abdômen. A seguir, seguem as categorias em ordem de popularidade, segundo a sondagem da entidade:

Seios: A mais mencionada foi Pamela Anderson, seguida pela modelo Gisele Bündchen, pela cantora Britney Spears e pela apresentadora Xuxa. Os cirurgiões relataram que esta pergunta gerou comentários negativos por parte das

pacientes. Um percentual significativo dos médicos entrevistados relatou que as mulheres, muitas vezes, mencionaram celebridades com as quais não queriam ficar parecidas. Pamela Anderson também liderou este grupo, seguida por Dolly Parton e Victoria Beckham.

Lábios: Angelina Jolie foi a líder. A referência alternativa foi Julia Roberts.
Nádegas: Jennifer Lopez teve uma votação gigantesca. Outras escolhidas foram a atriz Juliana Paes e as americanas Halle Berry e Sandra Bullock.
Nariz: O nariz de Nicole Kidman foi franco favorito entre as mulheres de todo o mundo. Opções secundárias foram Julia Roberts, Jennifer Aniston, Xuxa e, em uma homenagem às belezas clássicas, Grace Kelly e a Princesa Mary da Dinamarca.
Abdômen: A escolha preferencial entre as mulheres de todo o mundo foi Gisele Bündchen, seguida de perto por Shakira, Demi Moore, Britney Spears (no início da carreira) e a mexicana Thalia.
Olhos: Angelina Jolie foi a favorita nesta categoria. Catherine Zeta-Jones, Demi Moore, Michelle Pfeiffer e Salma Hayek também se destacaram. Houve várias referências a Sophia Loren, Elizabeth Taylor, Catherine Deneuve e Greta Garbo.
Bochechas: A mulher mais mencionada foi Sophia Loren, seguida por Michelle Pfeiffer, Nicole Kidman, Angelina Jolie e Marilyn Monroe.
Pernas: Esta categoria teve um empate triplo: Tina Turner, Sharon Stone e Cameron Diaz, seguidas por Jennifer Lopez.
Cabelo: A mais mencionada foi Gisele Bündchen, seguida de perto por Jennifer Aniston e Julia Roberts.
Queixo: Entre as mulheres citadas, estiveram Sonia Braga, Nicole Kidman, Julia Roberts e Charlize Theron.
Testa: As líderes foram Nicole Kidman, Madonna, Elizabeth Taylor e Oprah Winfrey.

Beleza ao seu alcance

Além do padrão de beleza idealizado pelas mulheres, a sondagem da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética revela a necessidade urgente de mais investimentos em informação sobre os motivos que levam alguém a se submeter a uma cirurgia plástica, e conseqüentemente, como deve ser feita a escolha do cirurgião plástico. Requisitos como formação, capacitação, experiência profissional e as afiliações de um cirurgião devem ser consideradas pela paciente, para que esta possa tomar decisões bem-informadas e saber o que esperar de uma cirurgia plástica.

De fato, os recursos para exibir-se linda e mais jovem são inúmeros e tentadores: dos tratamentos estéticos aos alongamentos capilares, passando pelo botox e cirurgias de pequeno, médio e grande porte. É inegável que tudo isto traz satisfação, prazer, segurança. Porém, quando esse desejo se manifesta de uma forma exagerada e deturpada - como a vontade de se parecer com a artista X ou Y - é preciso se policiar.

Só existe uma maneira de ser feliz com a própria imagem: não se comparar com ninguém, respeitar os próprios traços e limitações, ter bom senso e prezar a harmonia do conjunto: rosto, corpo e cabelos... Não há nada de errado em querer ser bela. Pelo contrário, na medida certa é saudável, humano e faz parte dos sonhos de consumo dos dias de hoje. Mas as pessoas precisam descobrir o motivo verdadeiro que envolve essa busca pela perfeição. Se for para se sentir melhor com algo que incomoda e realmente não combina , tudo bem, vale a pena e certamente vai trazer resultados muito positivos.

Emoções confusas

O perigo surge quando a insatisfação não está no aspecto físico, e, sim na alma. Ou seja, quando as emoções e os pensamentos estão confusos por questões existenciais momento de vida, frustrações, desejos não correspondidos... Há uma teoria inconsciente de que ao se sentir bem fisicamente todos os problemas acabam. Isso é uma sensação ilusória. As angústias continuam e temos que lidar com elas, organizando nossas emoções. Quando a procura por uma aparência perfeita é desmedida, deixa de ser saudável para sinalizar um conflito interno grave. A busca pela beleza é sadia quando traz melhor qualidade de vida. Costumo dizer que a palavra-chave para definir o sucesso de uma plástica é a felicidade. Se a cirurgia traz aceitação e auto-estima, o objetivo foi alcançado. Os recursos estéticos não são uma solução para os vazios emocionais. É preciso curar as angústias antes de realizar a mudança física. Caso contrário, de nada vai adiantar. Quando o assunto é tornar-se mais bonita há dois perfis de mulher. O primeiro deles compreende as mulheres que sofrem de uma doença chamada dismorfia corporal. Elas não enxergam a realidade e se vêem muito mais bonitas ou mais feias do que realmente são. Ou seja, não vêem seus traços, defeitos e qualidades na proporção real e sim de maneira distorcida. O segundo grupo abriga mulheres que não se sentem bem consigo mesmas, mas não sabem exatamente o porquê e se julgam feias. Às vezes, não sabem nem dizer o que gostariam de mudar. E o cirurgião plástico só tem condições de ajudá-las quando identifica o que está por trás desse desejo. Cada mulher tem a sua própria beleza possível, que vem do reconhecimento de que é preciso aceitar o que não pode ser mudado e conviver com isso da melhor maneira possível. Ser bela está muito mais ligado a uma atitude interior. Uma atitude de serenidade e bem estar consigo mesma, aceitando-se plenamente.


Ruben Penteado
Especialidade: Cirurgia plástica

Criação de Filhos


Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, sobre criação de filhos.

O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

* 1º- lugar: Sigmund Freud;
* 2º- lugar: Gustav Jung;
* 3º- Lugar: Içami Tiba

...NAO DEIXE DE LER...

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório. Filho é para sempre.

2. O quartonão é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser, passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.
Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criançadeve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada.
Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos deproduzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejadaestão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer.
E o prazer é inconsequente.

11. A gravidezé um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconhanão produz efeito só quando é utilizada.
Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãeé incompetente para 'abandonar' o filho.
Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o paificar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz.
Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filhonão aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometerpresente pelo sucesso que é sua obrigação.
Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educafilho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

18. Muitas são desequilibradas ou mesmo loucas.
Devem ser tratadas. (palavras dele).

19. Se a mãeengolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida.
Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professortem que ser líder. Inspirar liderança.
Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mãesnão podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erromais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa.
O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles.A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

25. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final.

26. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.
Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Síndrome de West

Síndrome de West é um tipo raro de epilepsia, chamada de "epilepsia mioclónica". As convulsões que a doença apresenta são chamadas de mioclonias e podem ser de flexão ou de extensão, e afetam geralmente crianças com menos de um ano de idade.

São como se, de repente, a criança se assustasse e quisesse agarrar uma bola sobre o seu corpo. Os espasmos são diferentes para cada criança. Podem ser tão leves no início que não são notados ou pode-se pensar que originam-se de cólicas. Cada espasmo começa repentinamente e dura menos de alguns segundos. Tipicamente, os braços se distendem e a cabeça pode pender para a frente e os olhos fixam-se em um ponto acima (Tic de SAALAM).

No início, a criança pode experimentar somente um ou dois espasmos por vez, mas, no decorrer de um período de dias ou semanas, estes evoluem para dúzias de espasmos que ocorrem em intervalos de poucos segundos. As convulsões são de difícil controle, e a criança pode chegar a ter mais de 100 convulsões por dia.

Cada espasmo é uma crise epiléptica (ataque epiléptico) composta de uma série de movimentos descontrolados, causados por um excesso de atividade elétrica no cérebro. Um eletroencefalograma (EEG) pode registrar esta atividade de forma segura e indolor. Um EEG em um bebê com espasmos infantis não apresentam os ritmos brandos e regulares que usualmente se apresenta nessa idade.

Ao contrário, ocorrem súbitas eclosões de atividades elétricas, algumas de alto potencial e o registro do EEG aparenta estar caótico. Muitas dessas alterações elétricas tornam-se mais marcantes à medida em que a criança adormece. Este padrão é chamado de "Hypsarritmia" (hypsos=altura e rhytmos= ritmo). Estes ataques foram primeiramente descritos pelo Dr. West (1841) em relação ao seu próprio filho.

A Síndrome de West é multifatorial e certos casos pode ter sucetibilidade poligênica ou pode ser completamente ambiental. Algumas crianças podem chorar e/ou gritar antes ou após as convulsões e mostram-se geralmente muito irritadas. O período mais crítico para as convulsões são a hora de dormir ou de acordar, onde a Síndrome apresenta toda a sua face mais cruel.

A presente Síndrome apresenta um padrão eletroencefalográfico característico, chamado de Hypsarritmia, é um atraso psicomotor, que pode variar do leve ao severo, dependendo da evolução do caso. Os espasmos infantis causados pela síndrome não possuem uma causa única. Eles surgem como resultado de muitas e diferentes condições.

Algumas vezes ocorrem em bebês com desenvolvimento abaixo da média e em relação aos quais já se sabe que são possuidores de condições neurológicas que afetam o desenvolvimento do cérebro. Tais condições podem ter seu início antes do nascimento, por volta do tempo que antecede o nascimento ou como resultado de doença nos primeiros meses de vida.

Alguns poucos exemplos são:

* Lisencefalia (um padrão anormal de desenvolvimento do cérebro começando nos primeiros estágios da gestação);
* Encefalopatia neonatal (quando os bebês mostram-se muito doentes imediatamente após o nascimento, como resultado de um insuficiente volume de sangue fornecido ao cérebro durante a gestação ou durante o nascimento);
* Meningite (nas primeiras fases de vida).

Em outras crianças, nenhum problema neurológico será notado até que os espasmos infantis comecem a se manifestar. Testes diagnosticarão condições neurológicas em algumas destas crianças, entretanto, em outras nenhuma causa será detectada, mesmo após os mais variados testes. Nas investigações a tomografia computadorizada tem detectado patologias em 75 a 90% dos casos de Síndrome de West, entretanto, a ressonância magnética tem se mostrado mais sensitiva que a tomografia computadorizada em detectar lesões em pacientes com crises parciais.

Olha só o que andam postando por aí...


12 maneiras de irritar seu psicológo.

Quando for às consultas com seu psicólogo e estiver com vontade de incomodá-lo, use estas técnicas:

1 - Diga que ouve vozes (com uma cara séria). Quando lhe perguntarem o motivo ou quando isso acontece, diga: "Toda vez que eu atendo ao telefone".

2 - Quando for à sua primeira consulta diga que não possui problema algum e que seus amigos fadas e duendes até o aconselharam a nem ir nessa consulta.

3 - Após solucionar um caso e encontrarem uma solução, diga que agora está tudo bem, então vire-se para o lado e diga: "Tudo resolvido, certo Frank?". Insista que esta pessoa existe.

4 - Diga que vê pessoas mortas, caso pedirem-lhe um exemplo , diga: "Ontem por exemplo, quando fui ao enterro do meu tio avô Ernesto". (tia, tia avó, primo, quem você quiser matar.)

5 - Invente palavras malucas e ao conversar com seu psicólogo, use-as em vez de seu vocabulário normal. Exemplo: "Ontem eu estava tão gnork que splotrok".

6 - Caso você for adolescente, diga estar achando virar um alienígena, porque pontinhos verdes aparecem do nada em seu rosto.

7 - Com feição de paranóico e assustado diga coisas do tipo: "Ele virá me pegar". Quando lhe perguntarem quem, diga: "Meu pai depois da consulta". (Se quiser coloque as frases no plural).

8 - Tire fotos fingindo estar abraçando alguém ou fingindo que está com alguém e mostre as fotos ao seu psicólogo, dizendo os nomes dos seus amigos "invisíveis".

9 - Diga que pode prever as coisas, diga que pode ver em sua mente tudo o que irá acontecer no dia de ontem, e insista.

10 - Dependendo da hora de sua consulta, coloque seu celular para tocar no meio dela, antes do celular tocar diga que prevê as coisas e diga que seu celular irá tocar em "por exemplo, 1 minuto" ou "por exemplo, às duas da tarde".

11 - Quando seu psicólogo estiver tratando de algo sério, faça caretas estranhas e diga que espíritos estão tentando entrar em contato com você.

12 - Quando lhe pedirem atenção ou dirigirem-se à você, diga: "(O seu nome, "João") não está mais entre nós, agora eu (invente um nome estranho, "Zitron") estou no comando de seu corpo". Ou Ele está fora de área, tente novamente mais tarde ou deixe seu recado após o sinal". Faça o barulho do sinal e após isso diga: "Gravando mensagem".

Homofobia


Por Ana Lucia Santana


A homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que algumas pessoas nutrem contra os homossexuais. Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.
Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco. Muitas vezes, porém, a homofobia parte do próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.

O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.

Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas, ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito. Geralmente os fundamentalismos não cedem espaço ao homossexualismo. Há, porém, dentro dos grupos citados, aqueles que defendem e apóiam os direitos dos homossexuais. Dentro das normas legais, também há variantes, ou seja, há leis que entre casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto se diversificam. E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.

O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social baseado na antipatia e nas ironias, modos mais disfarçados de se atingir o alvo, sem correr o risco de ser processado, pois fica difícil nestes casos provar que houve um ato de homofobia. Alguns movimentos são realizados em código, compartilhados no mundo inteiro pelos adversários dos homossexuais, tais como assobios, alguns cantos e bater palmas.

Duas charges para descontrairmos!!!


Dismorfia: Você conhece?


Muito se fala sobre anorexia (transtorno alimentar caracterizado por uma rígida e insuficiente dieta alimentar) e também sobre bulimia (apetite insaciável, com vômito auto-induzido após as refeições). Porém, um novo transtorno relacionado a auto-imagem está sendo bastante comentado: a dismorfia.

Mais comum do que se imagina, a dismorfia é caracterizada por uma insatisfação com a imagem corporal. Por não corresponder aos padrões de beleza impostos muitas pessoas desenvolvem esse transtorno. Estar um pouco acima do peso, ter pernas mais grossas e contornos mais volumosos acabam gerando "complexos exagerados" induzindo a pessoa a seguir a "ditadura da beleza" sacrificando sua própria saúde. Quem apresenta esse transtorno transforma uma simples característica, como uma pintura, em um "defeito imaginário" e imaginável. A pessoa insatisfeita com sua imagem corporal, que entende como não correspondentes aos padrões exigidos pela sociedade e dá início a prejuízos sociais, ocupacionais e psíquicos. Uma pessoa com dismorfia sente-se insegura com o próprio corpo a ponto de isolar-se e cair em depressão, e o pior é que, na maioria das vezes, o "defeito", quando existente, é quase imperceptível, porém é enxergado pela pessoa como algo gigantesco e negativo.

A dismorfia é uma doença séria e quando está em seu estágio crônico tem como principais sintomas o mau humor, insatisfação constante, dificuldade em desempenhar tarefas, dificuldade de relacionamento, falta de iniciativa, prejuízo na capacidade criativa, inibição, timidez entre outras sensações que fazem com que a pessoa se isole cada vez mais e permaneça em um estágio melancólico. Em último grau, a dismorfia pode levar ao suicídio ou psicose.

O transtorno dismórfico pode ser identificado e tratado logo em seu início e a família tem papel fundamental. Ao perceber que a pessoa está apática, melancólica e comentando muito sobre a insatisfação com suas características físicas, os familiares e amigos devem imediatamente começar a desviar esse tipo de comentário, e o ideal que é apontar os aspectos positivos dessa pessoa, como a capacidade intelectual, habilidades, o afeto, e seus atrativos físicos que realmente existem. O importante é mostrar que somos um todo e não apenas uma forma física que só atrai se for perfeita.

Caso os prejuízos trazidos pela dismorfia estejam gerando desconforto, desprazer e muitas vezes depressão, é necessária a ajuda de um profissional de psicologia ou psiquiatria, dependendo do estágio do transtorno. O que acontece é que, algumas vezes, mesmo após ressaltar valores positivos, a família não obtém resultado, mas prefere continuar tentando. Neste momento, é imprescindível procurar ajuda de um profissional.

Dentre os tratamentos para dismorfia, a terapia focal com objetos facilitadores como argila, massa de biscuit, aquarela, desenhos, espelho e outros, tem bons resultados. O trabalho não é desvalorizar os sentimentos do paciente, mais compreendê-lo e ampliar sua consciência. A psicoterapia pode ser individual ou grupal, mas sua indicação irá depender de sua história envolvendo o transtorno.

Apesar de ser um problema comum e sério, o transtorno dismórfico pode ser evitado, para isso é importante lembrar que um corpo "perfeito" é um corpo, acima de tudo, saudável.



Você sempre acha que pode emagrecer um pouco mais?


Dra Lourdes
Especialidade: Psicologia

MAU HUMOR OU DISTIMIA?


Os problemas do dia-a-dia geralmente causam um desconforto em muitas pessoas. E a rotina estressante pode atingir o humor de quem se abala com qualquer coisa. Mas uma atenção especial deve ser dada às pessoas que, freqüentemente, ficam mal humoradas, porque o problema pode ser muito mais do que um simples distúrbio passageiro.

A distimia é uma doença causada por mau humor crônico e influencia não só a vida do paciente como também das pessoas que convivem com ele. Segundo o psiquiatra Antônio Nardi, uma das principais dificuldades em diagnosticar a doença é a similaridade dela com questões comuns de mau humor do dia-a-dia.

"Quando algo nos incomoda, como um trânsito muito ruim ou alguém pisa no nosso pé, é natural ficar de mau humor. Esse é o que chamamos de mau humor ocasional", afirma. Mas quando estas alterações de humor são muito comuns, a doença pode estar se manifestando. "O distímico fica irritado porque está chovendo ou porque está sol. Tudo é motivo para mau humor", compara o médico.

Uma característica comum do paciente com distimia é a irritação e preocupação excessiva até quando a situação é positiva. Nardi destaca que o doente consegue ver problema em casos aparentemente 100% benéficos, como ganhar na loteria. Segundo o especialista, caso isso aconteça com ele, será normal que se preocupe com os problemas que o dinheiro trará. "Os distímicos não apresentam apenas o mau humor, ele têm também tristeza, pessimismo, baixa auto-estima e falta de prazer na maioria das atividades".

Em geral, a distimia começa a aparecer na adolescência ou no adulto jovem e pode durar a vida toda, se não for tratada. Os sintomas que mais chamam a atenção, no seu início, são a irritação com qualquer coisa, o costume de ver problemas em tudo e o isolamento social. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 3% da população pode ser atingida pela doença e as mulheres são afetadas duas vezes mais do que os homens. Se a doença não for tratada (geralmente o tratamento dura dois anos), o paciente tem 70% de chance de desenvolver a depressão.

As principais diferenças entre a distimia e a depressão são a relação social do paciente e alguns sintomas físicos desta última, como alteração de apetite, sono e energia. Enquanto a pessoa depressiva busca se isolar de qualquer atividade, o distímico continua realizando suas funções normais. "A depressão dificulta o indivíduo de trabalhar, de ir a compromissos sociais e de praticar esportes e a distimia compromete a capacidade de prazer e satisfação destas atividades, mas o indivíduo não deixa de realiza-las", destaca o psiquiatra.

Por isso é mais complicado que pessoas leigas notem a doença, elas apenas percebem que há algo de errado. "Nem o distímico e nem a sua família sabem distinguir o que é a distimia e o que é o indivíduo", ressalta Nardi. Sendo assim, apenas um psiquiatra será capaz de diagnosticar e tratar a doença.

Vício em internet é considerado problema psiquiátrico


Assim como algumas pessoas são viciadas em drogas, no jogo e no tabaco, outras são em passar horas na internet, fenômeno que um crescente grupo de especialistas dos Estados Unidos considera um problema psiquiátrico. O vício na rede já foi diagnosticado por alguns especialistas como uma dependência da internet, e estima-se que de 6% a 10% dos cerca de 189 milhões de internautas nos EUA sofram desse mal.

Também chamado de "compulsão à internet", esse vício é detectado no caso de comportamentos relacionados à internet que interfiram na vida normal de uma pessoa, causando stress agudo em sua família, em suas relações de amizade e no trabalho.

Uma pessoa que passa horas por dia em frente ao computador navegando pela internet, enviando e-mails, negociando ações, em salas de bate-papo ou jogando pode ser considerada um "ciberviciado" e, portanto, precisa de ajuda.

É o que consideram especialistas como a psiquiatra Hilarie Cash, cujo consultório, o Internet/Computer Addiction Services, na Universidade da Pensilvânia, é visitado por pacientes diagnosticados com a "internet-dependência".

Cash identificou como sintomas da "internet-dependência" a constante preocupação em "estar conectado", mentiras sobre o tempo que a pessoa passa navegando ou sobre o tipo de conteúdo visualizado, além de isolamento social, dor nas costas e aumento de peso. "Se o padrão de uso da internet interfere em sua vida ou tem impacto em suas relações de trabalho, de parentesco e de amizade, você deve estar com problemas", afirma outra especialista, Kimberly Young, uma das mais importantes pesquisadoras sobre as dependências em relação à internet.

Young é a fundadora do Center for Online Addiction, com sede em Bradford, Pensilvânia, onde funcionam grupos de apoio às "ciberviúvas", ou seja, esposas de viciados em relações amorosas, pornografia ou em apostas pela internet.

Na opinião de Young, os internautas que sofrem dessa dependência optam pelo prazer temporário em vez das relações íntimas e profundas.

Os doentes cibernéticos entram em um círculo vicioso, já que a perda de auto-estima cresce à medida que aumenta sua dependência em relação à internet, o que eleva sua necessidade de escapar da realidade e de se refugiar na rede. "A infidelidade via internet é o maior problema de que tratamos.

Mais de 50% de nossos clientes são indivíduos e casais que sofrem com as conseqüências disso", disse Young, autora do livro "Caught in the Net" ("Apanhado na Rede"), o primeiro a abordar o tema do "ciberadultério".

Outros tipos de dependências são as relacionadas com atividades interativas como o "bate-papo", a mensagem instantânea e os video games, assim como os sites de apostas, leilões e compras. Para Cash, os viciados em internet tendem a ter outros problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade, ou a enfrentar relações familiares problemáticas.

Esse panorama confirma o resultado de pesquisas citadas por psiquiatras especializados na "internet-dependência", que revelam que mais de 50% dos viciados em internet também são dependentes de drogas, álcool, tabaco e sexo.

Nos EUA, a "compulsão à internet" é tratada por um crescente número de centros médicos especializados, entre eles os da Universidade de Maryland, em College Park, e o Computer Addiction Study Center, do Hospital McLean, em Belmont, Massachusetts.

No entanto, alguns psiquiatras são céticos e dizem que o uso abusivo da internet deve ser classificado como dependência "legítima", já que não tem os mesmos efeitos negativos na família ou na saúde que dependências propriamente reconhecidas, como o alcoolismo.

"A internet é um meio de comunicação. Não é como a heroína, que isola a pessoa e a torna dependente", disse a psicóloga Sherry Turkle, autora do livro "Life on the Screen: Identity in the Age of the Internet", um dos guias dos que consideram que não há nada de mau na atual febre cibernética.

EFE

Anorexia Alcoólica, Drunkorexia ou Ebriorexia


Como muito de vocês estão ouvindo falar, constantemente, desse assunto, por conta da novela Viver a Vida, resolvi postar esse textinho para mais esclarecimentos.

A anorexia alcoólica é também conhecida como drunkorexia ou ebriorexia e tem sido um assunto que começou a ser abordado de forma mais intensa, inclusive na mídia, por ser tema da personagem Renata, interpretada pela atriz Bárbara Paz, na novela Viver a Vida. A intenção é mostrar uma doença até então desconhecida para a maioria das pessoas e alertar das possíveis consequências de quem sofre dela.

Alguns afirmam que essa doença se refere à perda de apetite provocada pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Sendo assim, não se trataria de uma anorexia, cuja preocupação principal é o peso e a forma corporal, mas de uma deficiência metabólica consequente de um estágio avançado de dependência. A anorexia alcoólica seria um sintoma do alcoolismo e não uma doença em particular, uma alteração que aconteceria no estágio avançado do alcoolismo.

Além da perda de apetite gerada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, alterações como esofagite, gastrite hemorrágica, hepatite alcoólica, varizes e hemorragias e diabete secundária podem acometer o indivíduo.

Por outro lado, a anorexia alcoólica é também conhecida por ser uma combinação de anorexia, bulimia e álcool, não sendo um novo tipo de transtorno alimentar, mas um novo problema. Os “ebrioréxicos” não se alimentam para poderem compensar as calorias do álcool.

De qualquer forma, a prática da anorexia alcoólica compromete o sistema digestivo e afeta nutricionalmente o indivíduo, que substitui suas refeições pelo consumo de bebidas alcoólicas.

O tratamento é o mesmo sugerido para qualquer dependente químico: abster-se do álcool através de estratégias como trabalhos de terapia de grupo, reuniões do AA (Alcoólicos Anônimos) e avaliações clínicas para medir os prejuízos orgânicos do consumo.

A doença afeta mais as mulheres na faixa etária de 20 a 40 anos. O tamanho menor e a proporção de fluido corpóreo da mulher em relação ao homem podem ocasionar maior concentração de álcool no sangue, quando doses iguais de álcool são ingeridas, fazendo com que as mulheres manifestem sintomas de intoxicação mais rapidamente.

O número de dependentes de álcool está subindo de maneira alarmante. É importante que a família fique atenta ao comportamento e aos sintomas para buscar o tratamento precoce e convencer o possível paciente de que ele precisa de ajuda.





Drª Rosana Ximenes

Lá vai uma do Verissímo pra vocês...

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

Bulimia nervosa

Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Às vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. Vivem em dieta. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois vomitam para evitar o ganho de peso, tomam laxantes e diuréticos e fazem exercícios físicos até caírem extenuadas.
A diferença básica entre anoréxicos e bulímicos é o estado de caquexia (extrema desnutrição) a que podem chegar pacientes com anorexia.

Sintomas

·Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o aumento correspondente do peso corporal;
·Vômitos auto-induzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta;
·Uso de laxantes e diuréticos indiscriminadamente;
·Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam à ingestão compulsiva de alimentos;
·Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo compulsivo, auto-mutilação.

Causas

São as mesmas da anorexia. Entre elas destacam-se predisposição genética, pressão social e familiar e valorização do corpo magro como ideal máximo de beleza.

Recomendações

·Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
·A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
·Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
·O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
·Se o paciente anoréxico estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento

O tratamento da bulimia nervosa exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Seria necessário um empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza.

Dr. Drauzio Varella

A Origem da Bulimia =p






Estou brincando mas esse assunto é sério e muito me preocupa. Em breve entrarei nesse assunto aqui.

Cuidar do Alzheimer pra quê?

Por que os homens contam mentiras?




Não, não estamos falando só de adultério. As confissões masculinas surpreendem pela variedade. De dinheiro a carrinho de autorama e hora extra no escritório, eles mentem, omitem, inventam... Entenda por quê



Por que os homens mentem?
Uma coisa é mistério, outra é segredo.
“O primeiro é excitante, nos faz querer descobrir um pouco mais sobre a pessoa amada. O segundo normalmente envolve mentiras, que são negativas”, define o psicólogo junguiano Waldemar Magaldi Filho.

A questão, portanto, é: onde termina o direito de se resguardar e começa o risco de magoar a si mesmo ou ao outro? Se, por um lado, a deslealdade pode destruir o romance, por outro, a relação também perde quando homens e mulheres não conseguem ter momentos de solidão ou mesmo de diversão longe do parceiro.

"A relação deve ser uma união, não uma fusão. Neste último caso, o resultado é que não há mais espaço para a individualidade. Quando as partes se unem, mas permanecem íntegras, é possível criar um vínculo mais duradouro", opina Magaldi.

Nem todo segredo é uma mentira, mas, às vezes, os homens mentem com a maior cara lavada. Por quê? "Para esconder da mulher a sua vulnerabilidade",(SERÁ???) garantem os americanos Tim e Sheila Riter, consultores de relacionamentos e autores do livro DOZE MENTIRAS QUE O MARIDO CONTA A SUA ESPOSA (ED. UP). Para Magaldi, "muitos homens realmente têm dificuldade de aceitar que não são plenos nem perfeitos e escondem alguma característica que revelaria sua fragilidade. Temem ser repreendidos por isso". Eles também "criam versões" para fatos a fim de defender seu direito à privacidade, alegando que só querem manter a relação amorosa em paz e que, como a marcação da ala feminina é cerrada, precisa ser driblada. De todo modo, a vida secreta masculina abarca um pouco de tudo. Se alguns revelam falta de ética, demonstrando que há homens que não se importam com as parceiras, outros indicam que se importam até demais, não querendo perder a admiração delas. E há segredos com toque de rancor – os homens se ressentem do ciúme feminino e reclamam quando as mulheres querem mudá-los.

Melissa Diniz



Eu só sei que 2 é sempre complicado.

Só pra descontrair =p


A Partir da Mitologia: Uma Reflexão Sobre a Criação do Humano

No início era Caos. Tudo existia, mas não havia ordem. A fonte de todas as coisas pairava latente na natureza do Caos. Em um determinado instante uma ordem se manifesta e surge então a primeira divindade: Gaia, a Terra.

Há tempos o homem cria seus mitos, seus deuses, que refletem, (até hoje) a sua própria natureza, os sentimentos interiores, medos, desejos mais profundos, sempre acrescidos por elementos que remetem a existência à imortalidade e ao prazer e satisfação de cada sentimento e emoção (humana), que se torna divina.

Os mitos, as histórias criadas são em sua maioria de caráter atemporal, acontecimentos e personagens misturam-se sem o cuidado de datas e seqüências. O mesmo acontece com o inconsciente humano, que também age de tal forma, resgatando passados, confundindo-se com o presente.

No inicio mitológico, tudo era CAOS, e na natureza humana, é o caos que inicia as grandes manifestações, as descobertas de si e as revelações. O constante caos só se fará ordem à medida em que o homem é tomado pela “TERRA”, pela firmeza de suas idéias, de seus sentimentos, para começar a origem. Nietzsche, em seu livro Assim falou Zaratustra, diz que é preciso dar vazão ao caos para que a luz possa se fazer, ou seja, o caos é o início da criação, é o início de tudo. No dia-a-dia, a cada novo caos instaurado, caminha-se para a criação ou o surgimento de uma nova perspectiva, de um novo horizonte, um novo “deus (interno)”.

A criação, o caos, o desenvolvimento são sempre permeados por sentimentos e sentidos, desejos e instintos, que conduzem o ser na busca por si mesmo. Um desses sentimentos mais aclamados por cientistas, poetas, artistas e pessoas comuns é o AMOR, sensação que invade, que enlaça, que embriaga os amantes. Esse sentimento tão estudado pela ciência, pela filosofia, pela psicologia e por diversas áreas, ainda é fonte de grande mistério, e está presente em alguns dos mitos mais interessantes, principalmente na greco-romana.

Ao tentar entender esse sentimento, que trava uma batalha entre o bem e o mal, o homem cria mitos e histórias que fascinam e o exaltam. O que é o amor? Por que o amor? Os mitos, que foram criados para explicar (e aceitar sentimentos humanos) também fazem alusão ao amor, de formas diferentes, desde o mais fraternal ao possessivo e doentio, que leva a outros sentimentos e sensações que resultam, sem sempre em frutos doces.

Um dos mitos greco-romanos que pode ser citado é o de Ares (Marte para os romanos), que tem a paixão, o amor e a tragédia como marcas de sua história.

Ares apaixonou-se por Afrodite (Vênus para os romanos), a deusa mais bela do Olimpo, que era casada com Hefesto (Vulcano para os romanos), filho de Juno. Hefesto era o castigo das deusas a Afrodite, que obrigou o casamento entre eles, para puni-la pelo poder de sedução que ela exercia sobre os outros deuses do Olimpo.

Afrodite e Ares encontravam-se constantemente as escondidas até que Apolo (Sol para os romanos), o deus que tudo via, contou a Hefesto que sua mulher o traía. Hefesto então, confeccionou uma rede de ouro invisível e armou uma armadilha para os amantes. Quando foram consumar mais uma vez o adultério, Afrodite e Ares ficaram aprisionados ao leito e Hefesto trouxe todos os deuses para observar a vergonha de Afrodite. Ao serem libertados, Afrodite esperava que Ares assumisse o seu amor e mesmo expulsos do Olimpo fossem vagar pelos cantos da terra juntos. Porém Ares frustrou a deusa abandonando-a. Afrodite, a deusa do Amor, transformando seu amor em ódio, rogou uma praga para que Ares se apaixonasse por todas mulheres que visse, tornando-se assim um deus constantemente apaixonado e agressivo, que tomava as mulheres a força quando estas não cediam à sua sedução. A primeira mulher que encontrou e se apaixonou foi Aurora esposa de Astreu.

O masculino e o feminino, o amor e o ódio, a traição, a vingança e a inveja, sentimentos humanos são exaltados no “mundo dos deuses” e vividos por eles. Essa dualidade de sentimentos, a “fraqueza” que eles remetem são extremamente humanas e compartilhadas. Uma analogia, onde o amor de Afrodite e Ares pode representar o que é verdadeiro, mas que sofre as interjeições e intervenções das normas (sociais), que aqui são representadas pelo casamento e pela ira das deusas invejosas. Esse amor, que transforma e embriaga também causa dor e decepção, que distinguem homem e mulher mais uma vez, que separa a dualidade, e os coloca em lados diferentes, quase opostos, onde o desejo de ser amada, sob qualquer circunstância, leva a mulher a querer o amor sob sua forma mais plena, já o homem, não consegue assumir o amor que sente, repreende seus sentimentos, em razão das regras, das normas pré-determinadas, procurando recompensar o sentimento renegado, com paixões diferentes e menos profundas. Essas “posições” tomadas por masculino e feminino os colocam em patamares diferentes e as reações dos deuses não diferem em muito da reação do homem e mulher do mundo inferior do mundo humano.

Essa emoção enigmática e potente, que é o amor, desperta no homem um instantâneo fascínio, quase surreal. Um conceito (quase) mítico contado e cantado em imagens, versos e poemas. É sempre muito evocado, através dos séculos, nas mais criativas e diferentes formas. Registros singulares e marcas de encontros e separações o acompanham.

História de Hades também pode ser citada como exemplo de um amor, é verdade que é a história, talvez menos romântica entre todos os deuses da mitologia greco-romana, mas não menos importante para tentar entender a luta milenar do ser humano para aceitar seus sentimentos, seus desejos e instintos mais profundos.

Hades é o deus do inferno, conhecido como Plutão pelos romanos. Sua história traz uma ilustração dos sentimentos mais instintivos, sobre a dor e a morte, com base no amor.

Com a divisão dos reinos, os domínios do subterrâneo, o inferno, e tudo que se esconde, incluindo pesadelos e sentimentos de culpa pertencem a Hades. De seu reino, Hades ausentou-se apenas duas vezes. Numa dessas visitas fora de seu mundo, pediu a Zeus que lhe desse sua filha Perséfone (Prosérpina para os romanos) em casamento. A resposta de Zeus foi a de que a decisão cabia a mãe de Perséfone, Deméter (Ceres para os romanos). Deméter afirmou que necessitava de sua filha para a fecundação das plantas. Hades não se deu por vencido e aproveitando o momento em que Perséfone estava na Sicília colhendo flores, raptou-a utilizando o seu manto de invisibilidade. Quando Deméter percebeu o desaparecimento de sua filha, procurou Zeus que consultou ao deus que tudo via, Apolo, que lhe informou do ato de Hades. Deméter então prometeu provocar a escassez de alimentos até que sua filha voltasse, mas só aceitaria sua volta se esta não houvesse consumido alimentos no reino dos infernos. Hermes, o mensageiro dos deuses, foi chamado para descer ao reino de Hades e convencê-lo de devolver Perséfone. Mas já era tarde, ela tinha comido um grão de romã, ficando presa eternamente no subterrâneo. Hermes conseguiu convencer Hades a dividir sua amada com a sua mãe e esta a aceitar sua filha. Perséfone passou então a freqüentar o reino dos infernos durante o outono e inverno, a ajudar sua mãe durante a primavera e brilhar no Olimpo durante o verão.

Este mito remete aos sentimentos humanos relacionados a morte, aos pesadelos, as tormentas, as culpas, e ao amor que dilacera e separa. Uma vez experimentado o novo, o desejo, o sexo, mesmo em pequenas porções, como um grão de romã, prende ao desejo de descobrir e de aventurar-se em novos caminhos, deixando para trás a inocência do amor (o abandono da mãe, experimentando o alimento do inferno de Hades). Percebe-se o quão profundo os sentimentos, os desejos mais profundos conduzem a atos que nem sempre são aceitos ou esperados. É a eterna busca de satisfação do ser humano, através do desejo, do amor.

O amor passa de sereno a extravagante, dilacerador, provocador. É o momento em que o instinto e o sentimento se misturam e dão origem a reações imprevisíveis, impetuosas humanas.

O que foi dito até o momento é de um amor que envolve o ser e o outro. Mas além da dualidade, existe o amor a si próprio, a contemplação de si, que é um sentimento primário do homem, que leva a desdobramentos nem sempre tão aceitos pela sociedade, pela cultura.

Esse sentimento por si mesmo, remete ao desejo de crescimento, de aprimoramento, de aceitação, de grandeza, de paixão por si mesmo, e revela-se tão grandioso e poderoso, que por vezes é punido pela lei (castradora) social. A contemplação de si mesmo (o narcisismo) é por vezes associada ao egoísmo e ao desprezo pelo outro e pode ser bem ilustrada pela história de Narciso, que foi punido por sua autocontemplação.

Narciso era um jovem de singular beleza, filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. No dia de seu nascimento, o adivinho Tirésias adivinhou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a própria figura. Indiferente aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco - segundo outras fontes, do jovem Amantis - e seu egoísmo provocou o castigo dos deuses. Ao observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela própria imagem e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo nome de narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.

O que pode pensar, (sem tentar ser conclusivo) mas apenas explicativo sobre o amor e a evolução do ser, é que o homem é entremeado pelo amor, sob suas várias formas e ações, que provoca o crescimento e o desenvolvimento da personalidade individual, o SER. A partir desse sentimento tão peculiar, a existência passa a ser criada e a idéia do outro a ser construída em si. O amor é base, é chão.

Não se pode esquecer da interferência do outro, que vem acompanhada da percepção individual que este outro tem dos sentimentos que também o compõe. Os sentimentos de si e do outro dão origem à nova formação ou desenvolvimento da nova percepção que cada um desses terá da realidade que estão inseridos, inscritos.

Ser homem, humano é demasiado complexo e por vezes pode ser bastante penoso, mas é sempre a partir dessas provações, desses obstáculos que o eu, que o ser é moldado. Conhecer-se, aceitar-se a partir de sentimentos, instintos, de si, do outro, é o caminho para o tornar-se.

O caminho percorrido em busca da formação do ser é permeado por todos os sentimentos que os mitos trazem consigo, amor, ódio, ressentimento, vingança, contemplação, inveja, sexualidade, desejo, instinto, sentimentos que o homem partilha da sua história com a dos deuses, e que, quase que inconscientemente, derramam sobre este, as expectativas de entendimento e de resolução de tais problemas, que o próprio homem é capaz de solucionar.

Vemos o quão são complexos o sentimento do homem de tornar-se SER, e a busca incessante por respostas, que por vezes, vêm ilustradas por histórias e mitos mirabolantes e cheios de efeitos que tentam criar uma ligação à vida cotidiana, mesmo que inconscientemente ou instintivamente.

Essa é a grande viagem do ser humano, a busca por si mesmo, a busca por explicações em suas próprias criações, sejam os mitos, na arte, na música, na ciência, seja na cultura que circunda e molda os passos desse árduo e longo caminho.

Lembrando Guimarães Rosa, que soube como poucos descrever esse sentimento de falta e eterna busca, o homem é um SER em busca de SI MESMO, através do outro e de si próprio (o eu e o outro):
“Viver é muito perigoso e carece de coragem.
Viver é muito perigoso porque ainda não se sabe.
E aprender a viver é que é o viver mesmo”.

Emanuelle Coelho