Criei este blog com a intenção de reunir alguns textos legais sobre assuntos atuais e para desmistificar um pouco mais a psicologia. Pretendo também, mais tarde, começar a criar meu próprios textos e postar aqui.
O alerta
Transtornos relacionados por semelhança ou classificação
A depressão pós-parto é bem conhecida e estudada em mães, mas também acomete os pais. Cerca de 10% dos homens que são ou irão ser pais também sofrem de depressão, antes ou após o nascimento do bebê, segundo uma pesquisa apresentada no Journal of American Medical Association.
Os pesquisadores analisaram 43 estudos de mais de 28 mil homens que tinham sido pais recentemente. Destes, 10,4% apresentavam os sintomas da depressão entre o primeiro trimestre e o primeiro ano de vida do bebê.
O pesquisador James F. Paulson, da Eastern Virginia Medical School, EUA, ressaltou que o índice de pais deprimidos é duas vezes maior do que o geralmente visto em homens adultos, pos isso, o problema é assunto de saúde pública e algo que os médicos precisam aprender a lidar.
Os pesquisadores mostraram também que os pais que estavam mais propícios a ter a depressão, antes ou após o nascimento do bebê, eram aqueles que as mães também sofriam com a condição.
As possíveis causas da depressão paterna podem ser hormonais, pois a depressão pós-parto tem sido vista como distúrbio da maternidade.
No entanto, a nova descoberta precisa ser melhor pesquisada para que haja uma explicação mais palpável.
Os sintomas da depressão paterna incluem tristeza, perda de interesse, problemas de sono e perda de apetite. Casos mais profundos podem envolver também irritabilidade e afastamento da família. Tanto a depressão materna quanto a paterna pode ter efeitos negativos sobre as crianças. Algumas pesquisas mostram que as crianças têm problemas emocionais e comportamentais, quando seus pais ficam deprimidos durante os períodos pré-natal e pós-parto.
Ela é fato tão presente na vida das pessoas que até foi incluída na lista dos 7 Pecados Capitais, ganhou dia de comemoração ( todos os dias 26
de janeiro) e não há quem não tenha resistido ou capitulado a ela ao menos uma vez: a gula.
Se exceder na quantidade de comida e de bebida pode provocar um prazer enorme, mas, por outro lado, traz consequências não tão agradáveis à saúde e bem- estar do nosso corpo, como o sobrepeso e até a obesidade.
Mas por que será que é tão difícil dizer não às tentações gastronômicas da geladeira, das padarias, restaurantes, supermercados e das ruas?
"Quando comemos, nosso cérebro recebe uma carga de dopamina, hormônio responsável pelo prazer. Ao olha
r o alimento, ficamos com vontade de degustá-lo, porque nosso cérebro lembra-se do prazer que sentimos quando esta comida é consumida e aparece a vontade de comer determinado prato?, explica a nutróloga Paula Cabral, da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro.
"O problema é quando este prazer que é benéfico para a saúde, age de forma descompensada no organismo e necessitamos de mais comida para que a produção de dopamina seja estimulada, daí comermos para satisfazer a gula e não a fome ", continua.
A gula é considerada um distúrbio alimentar, que se caracteriza pelo uso da comida como compensação por algo que não está indo bem em outras áreas da vida.
De origem emocional, ela desencadeada, principalmente por decepções. "É como se a pessoa descontasse a sua frustração nos alimentos", explica a nutróloga.
"Quando passamos a comer por impulso, ou seja, muito mais do que precisamos, as taxas de insulina em nosso organismo aumentam e nosso corpo se acostuma a ingerir sempre a mesma quantidade de alimentos, daí o aumento de peso", Paula.
Mas nem sempre ela deve ser vista como vilã. A gula é positiva quando funciona como uma reação natural do organismo diante da vontade de comer um determinado alimento e não interfere na saúde.
Quando é assim, a gula se apresenta de forma isolada e esporadicamente. "É muito bom quando ela está ligada a nossa vontade de comer um doce ou o almoço de domingo. Matamos a vontade de saborear as receitas, sentimos bem-estar e prazer e não prejudicamos nossa saúde física e mental", explica.
Quando comemos, nosso cérebro recebe uma carga de dopamina, hormônio responsável pelo prazer
O lado negro da comilança é que ela pode se transformar facilmente em um transtorno e provocar doenças, alterando o funcionamento físico e mental de nosso organismo. Só que muitas vezes a pessoa demora a se dar conta que a gula está fazendo mal.
"Normalmente, a consciência vem quando o peso já está bem acima do normal", diz Paula. Alguns de seus efeitos mais graves são:
-Obesidade: é o efeito mais comum da gula, já que a pessoa que come por impulso, em geral, não percebe de imediato que está com um distúrbio. "Como os níveis de insulina sobem e o organismo se acostuma com aquela nova quantidade de alimentos que a pessoa passa a ingerir por compulsão, o ganho de peso é inevitável", diz Paula.
- Provocar mais frustração e tristeza na medida em que a pessoa percebe que não está conseguindo resolver sua dor emocional através da comida.
"A paciente não consegue aliviar a dor ao comer muito e fica ainda mais deprimida, porque sabe que está exagerando na dose e vai engordar. O resultado desta situação é um problema duplo: a insatisfação com a vida emocional e com o próprio corpo", explica Paula.
-Anorexia e bulimia: a gula pode ser responsável por desencadear os dois problemas, já que em ambos os casos o paciente passa a estabelecer uma relação deturpada com os alimentos em função de aspectos emocionais. "A anorexia e a bulimia podem se manifestar quando a pessoa engorda demais em razão desta gulodice e para de comer ou rejeita os alimentos numa tentativa de perder peso".
A nutróloga Paula Cabral explica que o tratamento para a gula deve ser interdisciplinar e envolver nutricionistas e psicólogos para que causas e efeitos sejam controlados: "Não adianta fazer um tratamento alimentar com uma dieta equilibrada, se a paciente não resolveu seus traumas emocionais. Para que o problema seja resolvido, deve haver um equilíbrio entre corpo e mente", explica Paula Cabral.
1.Reeduque seu cérebro, para trabalhar a compulsão pela comida. Antes de descontar as suas frustrações na comida, procure repensar suas atitudes e tente achar a origem do problema, assim, verá que comer demais não é a solução.
2. Coma devagar e apenas quando tem vontade de comer.
3. Não se prive de comer. "Às vezes trocamos o sorvete pela cenoura só para dizer que controlamos nosso impulso, mas depois de alguns minutos, tomamos o sorvete também. O segredo não está na restrição alimentar e sim na quantidade de alimentos que ingerimos", explica.
A disfunção é mais comum do que se imagina. A síndrome do desejo sexual hipoativo faz com que 35% das mulheres brasileiras vá para cama com o parceiro apenas para dormir, sem sentir a menor falta do relacionamento sexual. A síndrome é considerada séria pelos médicos, na medida em que afeta a saúde das mulheres, deixando-as mais fragilizadas. Mas a DSH não acontece de uma hora para outra. Normalmente, as mulheres que sofrem com a síndrome perdem gradativamente a vontade sexual. As causas dessa diminuição podem ser tanto físicas como psicológicas.
A jornada extensa de afazeres pode impactar a saúde sexual. "As mulheres começaram a assumir multifunções. Precisam ser mães, esposas, cuidar da casa, da comida e trabalhar fora. Isso tudo eleva os níveis de estresse, aumentando os níveis de adrenalina e de cortisol no corpo, hormônios que provocam a diminuição da libido", explica a psicóloga Arlete Gavranic, terapeuta sexual do Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática (Isexp).
Além do estresse, a depressão também é uma das razões que leva as mulheres a perderem a disposição, inclusive para o sexo. O desgaste físico e psicológico proporcionados pela depressão influencia negativamente o comportamento da mulher, mas também os remédios antidepressivos, assim como alguns tipos de anticoncepcionais, também levam a diminuição da vontade sexual. Nesses casos, a melhor solução é o tratamento com remédios que não causem esse efeito.
Alterações hormonais, provocadas por algumas doenças ou pela menopausa podem ser a causa da DSH. "Quando ocorre diminuição dos níveis de testosterona, hormônio responsável pelo desejo sexual, a vontade por sexo fica reduzida. O ideal é que seja feita a reposição, através da indicação médica, por meio de medicamentos para que não afetem a vida sexual da mulher", explica Maria Claudia.
De acordo com a sexóloga Maria Claudia, as causas psicológicas são as grandes responsáveis pela síndrome DSH, uma vez que as mulheres são muito sensíveis e, em geral, não conseguem separar problemas mal resolvidos do prazer sexual. "Problemas como a dificuldade de relacionamento com o parceiro, falta de confiança, mágoa ou frustrações acumuladas, baixa autoestima, desvalorização, entre outros fatores derivados dos relacionamentos pessoais fazem com que as mulheres passem a considerar o sexo como algo inviável em sua vida", explica a especialista da Unifesp.
Geralmente, essas frustrações acontecem com mulheres mais velhas, porém, a síndrome do desejo sexual hipoativo afeta também muitas mulheres jovens. Quando isso ocorre, é normalmente decorrência de uma educação repressiva, que trata o assunto sexo como tabu ou de questões religiosas, que reprimem o prazer sexual. "Isso tende a deixar o entusiasmo e o nível de energia da mulher jovem reduzidos, na medida em que ela não entende as transformações internas pelas quais seu corpo passa", esclarece Maria Claudia.
No caso de problemas psicológicos, o tratamento mais aconselhado é a terapia sexual, que vai trabalhar os aspectos ligados à educação sexual, a desmistificação das práticas sexuais, o enfoque corporal e a conscientização dos benefícios e problemas. "Em geral, esses tratamentos são lentos, demorando de seis meses a um ano, mas são eficientes, uma vez que a mudança ocorre de dentro para fora", diz a especialista da Unifesp.
O maior desafio da medicina nessa área é a invenção de medicamentos que estimulem o desejo sexual feminino. Diferentemente dos homens, nas mulheres a vascularização da região vaginal não é o motivo da disfunção, pelo fato da diminuição da libido estar associada às emoções. Por isso, a psicoterapia com um especialista em sexualidade ainda é a forma mais garantida de tratamento.
O fato de a mulher não ter vontade de fazer sexo todo dia não que dizer que ela está sofrendo da síndrome do desejo hipoativo. Para chegar a esse estágio, a mulher tem que estar muito tempo imersa no processo de recusa sexual, meses e até anos. As mulheres que sofrem com isso, costumam demorar para perceber, já que a diminuição do desejo ocorre lentamente. A terapeuta sexual Arlete Gavranic recomenda que as mulheres que começam a notar falta de desejo sexual, façam uma autoavaliação, que contenham as seguintes perguntas:
- Com que frequencia eu me recuso a ter relações sexuais?
- Sinto preguiça na hora que estou com meu parceiro?
- Costumo investir ou ter vontade de investir em produtos que aumentam a energia sexual, como lingeries, objetos eróticos ou livros e revistas que tratem do assunto?
- Qual a qualidade do meu relacionamento a dois?
Não deixe que problemas emocionais atrapalhem sua vida sexual
Como a DSH está ligada basicamente às emoções é possível tomar medidas que contribuam para a constante estimulação sexual. "É importante se permitir conhecer o corpo, aprender a pensar que o interesse por sexo não é vergonhoso, e muito menos a prática dele, viver bem com o próprio corpo e aceitar as mudanças que acontecem naturalmente com o envelhecimento, descobrir que é possível ser sensual em qualquer fase da vida e, principalmente, limpar a "lixeira emocional" para que as mágoas e tristezas não fiquem acumuladas e causem mal para a saúde", explica a terapeuta sexual Arlete Gavranic.